quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Fármaco para náusea ajuda a combater sintomas de abstinência de opióides

Investigadores norte-americanos concluíram que o tratamento com o fármaco ondansetrom – indicado para amenizar a naúsea decorrente da quimioterapia - pode ajudar a diminuir os sintomas de abstinência nos dependentes de morfina, oxicodona e outros fármacos opióides.

A equipa analisou, em ratos e em humanos, de que forma o ondansetrom poderia aliviar os sintomas de abstinência associada aos opiáceos.

Segundo revela o estudo publicado na revista «Pharmacogenetics and Genomics», e divulgado pela Reuters Health, os resultados indicaram que o tratamento com fármacos como o ondansetrom "pode fornecer parte da solução para problemas de saúde pública significativos associados à utilização de opióides".

Na análise que envolveu humanos, os investigadores constataram que oito voluntários saudáveis do sexo masculino - pré-tratados com placebo ou ondansetrom antes de receberem morfina, seguida de naloxona - os sintomas de abstinência foram significativamente reduzidos nos participantes que receberam ondansetrom.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.reutershealth.com/en/index.html

http://www.buenasalud.com/news/index.cfm?news_id=24311&mode=browse

http://www.sciencedaily.com/releases/2009/02/090217212255.htm

EMEA recomenda nova contra-indicação para aliscireno

Fármaco Razilez® encontra-se comercializado no mercado português

A Agência Europeia de Medicamentos (EMEA) recomendou a inclusão de uma nova contra-indicação no folheto informativo dos medicamentos que contêm aliscireno, adverte o Infarmed em circular informativa.

A EMEA determina que esta substância não deve ser utilizada em doentes que tenham tido angioedema (inchaço dos tecidos subcutâneos), aquando de administrações anteriores de aliscireno.

O aliscireno está autorizado na União Europeia desde Agosto de 2007 para o tratamento de hipertensão arterial essencial (pressão arterial elevada sem causa identificável), sob a denominação de Rasilez®, Enviage®, Sprimeo®, Tekturna® e Riprazo®. O fármaco Razilez® encontra-se comercializado no mercado português.

A agência europeia recomenda, também, a inclusão de uma advertência relativa à necessidade de interromper o tratamento e procurar aconselhamento médico, caso os doentes desenvolvam sinais de angioedema.

De acordo com a nota do Infarmed, na sequência da notificação de casos de angioedema ou reacções semelhantes com medicamentos contendo aliscireno, o Comité de Medicamentos para Uso Humano da EMEA (CHMP) concluiu, após avaliação dos dados disponíveis, que o benefício dos medicamentos com aliscireno no tratamento da hipertensão essencial continua a suplantar os riscos, embora o angioedema possa ocorrer como um efeito secundário raro e grave associado a estes medicamentos.

O aliscireno está também autorizado em associação com a hidroclorotiazida, com a denominação de Rasilez HCT. Esta contra-indicação e advertência já estão contempladas no RCM e no FI deste medicamento.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.infarmed.pt/portal/page/portal/INFARMED/MAIS_ALERTAS/DETALHE_ALERTA?itemid=1300918

CE analisa dossier sobre farmácias privadas nos hospitais

A Comissão Europeia (CE) compromete-se a enviar uma resposta “no prazo de seis semanas” às dúvidas levantadas pela Ordem dos Farmacêuticos (OF) em relação à abertura de farmácias privadas nos hospitais.

A OF defende que a abertura de farmácias nos hospitais “coloca em causa a viabilidade económico-financeira das restantes farmácias comunitárias, correndo-se o risco de se verificar um encerramento forçado de centenas destas unidades.”

A carta enviada pela OF ao presidente da CE, José Manuel Durão Barroso, “levanta questões que requerem um exame pormenorizado actualmente em curso”, esclarece a Ordem no seu site.

Na opinião da OF, a abertura de farmácias privadas nos hospitais “coloca em causa a viabilidade económico-financeira das restantes farmácias comunitárias, correndo-se o risco de se verificar um encerramento forçado de centenas destas unidades.”

Raquel Garcez


Fonte:
http://www.ordemfarmaceuticos.pt/scid/ofWebInst/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=1492&articleID=2641

Farmacêuticos entre os profissionais que os portugueses mais confiam

Os farmacêuticos estão entre as profissões que os portugueses mais confiam, revela o estudo “European Trusted Brands” realizado pela revista Reader´s Digest. A classe é apenas superada pelos bombeiros e pilotos de aviação.

Nove em cada dez pessoas inquiridas apontou o farmacêutico como o profissional de preferência, avança o site da Ordem dos Médicos com base no estudo efectuado anualmente pela revista Reader´s Digest aos seus 10.500 assinantes.


Numa lista de 20 profissões, sobressaem como “as mais confiáveis” as ligadas à área da Saúde, assumindo os farmacêuticos, enfermeiros e médicos, a terceira, quarta e quinta posições, respectivamente.


O inquérito – realizado desde 2000 - avalia as marcas e profissões em que as populações de 16 países europeus mais confiam e tem uma margem de erro de 3,4%.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.ordemfarmaceuticos.pt/scid/ofWebInst/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=1492&articleID=2640

Vitaminas B reduzem risco de Degenerescência Macular da Idade

Investigadores norte-americanos referiram que tomar uma combinação de vitaminas B6 e B12 juntamente com ácido fólico parece reduzir o risco de Degenerescência Macular relacionada com a Idade (DMI) nas mulheres.

O Dr. William G. Christen, do Hospital Brigham e de Mulheres e da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, em Boston, e colegas conduziram um ensaio clínico aleatório envolvendo 5 442 mulheres com 40 anos ou mais que já sofriam de doença cardíaca ou, pelo menos, apresentavam três factores de risco.

Do total de mulheres, 5 205 não sofriam de DMI no início do estudo. Em Abril de 1998, estas mulheres receberam aleatoriamente placebo ou uma combinação de ácido fólico (2,5 miligramas por dia), hidrocloreto de piridoxina, ou seja, vitamina B6 (50 miligramas por dia), e cianocobalamina, uma forma sintética de vitamina B12 (1 miligrama por dia).

As participantes continuaram a terapia até Julho de 2005 e foram seguidas relativamente ao desenvolvimento da DMI até Novembro de 2005.

Durante uma média de 7,3 anos de tratamento e seguimento, foram documentados 137 novos casos de DMI, incluindo 70 casos que foram visualmente significativos, resultando numa acuidade visual de 20/30 ou pior.

As mulheres que tomaram os suplementos apresentaram um risco 34 por cento menor de qualquer Degenerescência Macular relacionada com a Idade e um risco 41 por cento menor de DMI visualmente significativa.

Os autores do estudo referiram que o efeito benéfico do tratamento começou a emergir aproximadamente após dois anos e persistiu ao longo do estudo.

A DMI é uma doença degenerativa da retina que afecta a mácula, a parte central da retina, responsável pela visão nítida e focada das formas e das cores. Como o próprio nome indica, está relacionada com a idade e começa a surgir depois dos 50 anos.

Em Portugal, estima-se que cerca de 45 mil pessoas entre os 50 e os 59 anos tenham DMI. Este número sobe para perto de 100 mil afectados entre os 60 e os 69 anos e para quase 300 mil acima dos 70 anos.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/02/25/B_vitamins_reduce_macular_degeneration/UPI-62671235539499/
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/859/