quarta-feira, 1 de abril de 2009

Ácido lipóico pode ajudar a reduzir triglicerídeos

Investigadores norte-americanos revelaram que um estudo em ratos sugere que os suplementos de ácido lipóico resultam numa redução dos triglicerídeos, um factor significativo de endurecimento das artérias.

O Dr. Regis Moreau, do Instituto Linus Pauling, da Universidade Estatal do Oregon, referiu que o ácido lipóico é um composto natural encontrado em baixos níveis em alguns alimentos, incluindo carne vermelha e vegetais de folha verde. Sabe-se que o ácido lipóico influencia a absorção de glicose e baixa a glicose no sangue ao aumentar o seu transporte para o músculo esquelético.

O estudo em animais de laboratório, publicado na “Archives of Biochemistry and Biophysics”, descobriu que os suplementos de ácido lipóico baixaram os níveis de triglicerídeos até 60 por cento.

O Dr. Moreau referiu que a extensão da redução dos triglicerídeos foi realmente drástica, sendo que os investigadores não esperavam que fosse tão profunda.

O investigador acrescentou que o potencial é bom, sendo que esta pode tornar-se noutra forma de baixar os triglicerídeos no sangue e ajudar a reduzir o risco de aterosclerose.

Até há cerca de 10 anos, os elevados níveis de triglicerídeos no sangue, basicamente uma forma de gordura, não eram considerados tão significativos como o colesterol na previsão da aterosclerose, normalmente referida como o endurecimento das artérias, e doença cardíaca.

O investigador referiu que essa perspectiva alterou-se e que a maioria dos especialistas agora encara os triglicerídeos como um terceiro factor de risco importante para a aterosclerose, juntamente com os níveis de colesterol.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/03/31/Lipoic_acid_may_lower_triglycerides/UPI-20901238558114/

Reacção alérgica ao clopidogrel é tratável

Um estudo norte-americano demonstrou que os pacientes cardíacos que sofreram uma reacção alérgica ao clopidogrel foram tratados com sucesso para aliviar a reacção e continuaram a utilizar o fármaco.

Os investigadores do Hospital Universitário Thomas Jefferson, na Filadélfia, seguiram 24 pacientes que desenvolveram alergias ao clopidogrel, após terem sido submetidos a um implante de stent coronário.

Oitenta e oito por cento dos pacientes foram capazes de continuar o tratamento com o clopidogrel sem interrupções, após terem sido tratados com anti-histamínicos e um curto tratamento com esteróides.

Os investigadores, o Dr. Michael P. Savage e a Dra. Kimberly L. Campbell, referiram que este é um estudo muito importante para muitos pacientes cardíacos, mas especialmente para aqueles que têm stents.

Todos os pacientes que recebem um stent têm de tomar clopidogrel para ajudar a prevenir uma trombose de stent, que é a formação de coágulos no stent. Isto coloca obviamente graves problemas se o paciente sofrer uma reacção alérgica à medicação.

O Dr. Savage referiu que descontinuar a toma do fármaco pode levar a um ataque cardíaco, que pode ser fatal, sendo requerido àqueles que têm um stent revestido com um fármaco receber o clopidogrel durante, pelo menos, um ano.

O investigador acrescentou que, na realidade, os seus pacientes com stents revestidos com um fármaco recebem o clopidogrel durante uma média de 17 meses, em comparação com o mínimo de um ano, sublinhando que isto é muito tempo para se estar sem uma medicação que pode salvar a vida.

O clopidogrel, que é comercializado em Portugal como Plavix, Iscover, Clopidogrel BMS, e Clopidogrel Winthrop, é utilizado para prevenir a formação de coágulos sanguíneos (trombos) que se formam em vasos sanguíneos endurecidos (artérias), um processo conhecido como aterotrombose, que pode conduzir a acidentes aterotrombóticos, tais como o acidente vascular cerebral (AVC), ataque cardíaco ou morte.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/03/31/Plavix_allergic_reaction_treatable/UPI-27201238551298/

Detecção precoce do cancro do cólon pode reduzir mortalidade em 30%

As melhorias na prevenção, detecção precoce e tratamento do cancro do cólon têm reduzido amplamente a taxa de morte, sendo que o Instituto Catalão de Oncologia informou que detectar precocemente este tipo de cancro pode reduzir a mortalidade em 30 por cento.

O Dr. Randolph Hecht, da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e colegas revelaram que quaisquer sintomas persistentes, como sangue nas fezes, uma alteração dos hábitos intestinais, perda de peso, dores abdominais, devem ser relatados ao médico.

Os investigadores aconselham que as pessoas que têm um risco normal comecem a fazer rastreios regulares ao cancro do cólon a partir dos 50 anos. Contudo, aquelas que têm um historial pessoal ou familiar de cancro do cólon, outros cancros ou doença inflamatória do intestino devem falar com o médico sobre começar o rastreio mais cedo.

De acordo com a responsável da Direcção de Prevenção do Instituto Catalão de Oncologia, Mercè Peris, os principais factores de risco são as dietas ricas em gorduras e pobres em frutas e verduras, o tabaco, a falta de exercício físico e o sedentarismo.

O cancro do cólon pode desenvolver-se durante meses sem produzir incómodos, pelo que os especialistas defendem a necessidade de programas de detecção precoce.

Para reduzir o risco de cancro do cólon, o Dr. Hecht sugere manter um peso saudável através de uma dieta baixa em gordura que inclua verduras, que contêm folato, e outros vegetais, cereais integrais, nozes e feijões, que forneçam 25 a 30 gramas de fibra por dia; consumir moderadamente bebidas alcoólicas e deixar de fumar, pois o álcool e o tabaco em conjunto estão ligados a cancros gastrointestinais; e exercício físico, pelo menos, 20 minutos, três a quatro das por semana.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2009/03/31/Death_from_colon_cancer_preventable/UPI-30141238477192/
http://ecodiario.eleconomista.es/salud/noticias/1135168/03/09/La-deteccion-precoz-del-cancer-de-colon-puede-reducir-la-mortalidad-un-30.html

Diagnóstico precoce pode evitar maioria dos casos de cancro oral

Nove em cada dez casos de cancro oral poderiam ser evitados através de um diagnóstico precoce da doença, segundo o director da Clínica Ruber Dental, o Dr. Guillermo Schoendorff, que recomenda ainda a procura de um especialista quando houver alguma lesão na boca que não se cure depois de dez dias.

De acordo com este perito, oito em cada 100 mil pessoas sofrem de cancro oral, sendo a falta de tempo e as longas listas de espera o que faz com que, na maioria dos casos, não se diagnostiquem a tempo estas lesões, que podem chegar a ser fatais.

Esta doença aparece principalmente na língua e no céu-da-boca, o que facilita a sua detecção precoce por parte de um especialista, sem necessidade de intervenção. Desta forma, o Dr. Schoendorff insiste que a prevenção destes tumores deve ser a base do tratamento, pois, como são tumores de progressão local, se forem diagnosticados precocemente a sobrevivência dos pacientes aumenta de forma exponencial.

A população com maior risco são os pacientes que fumam e que bebem, sendo mais frequente em homens de meia-idade. Os pacientes com deficiências nutricionais, como falta de ferro ou vitamina A, pertencem também ao grupo de risco, enquanto que as pessoas com traumatismos repetidos na boca também são propensos a sofrer degenerações tumorais e, por isso, estes casos devem ser cuidadosamente estudados e avaliados.

A lista de tratamentos para combater o cancro oral é muito ampla e eficaz, ainda que o êxito depende da situação em que se encontre o carcinoma. A quimioterapia e a radioterapia, assim como a remoção nos casos mais extremos, resultam efectivas para a cura total da doença. Posteriormente, poderá ser necessário realizar sessões de fisioterapia facial que ajudem o paciente para uma rápida reabilitação funcional.

Isabel Marques

Fontes:
http://ecodiario.eleconomista.es/salud/noticias/1136286/03/09/Nueve-de-cada-10-casos-de-cancer-oral-podrian-evitarse-con-el-diagnostico-precoz-de-la-enfermedad-segun-expertos.html