quinta-feira, 21 de junho de 2007
OMS actualiza o guia sobre asma e rinite
«Uma só via, uma só doença» é assim que o livro descreve a interacção que existe entre as vias respiratórias altas e baixas, entre a rinite alérgica e a asma.
Os médicos têm verificado que muitos doentes com rinite acabam por desenvolver também asma, muito devido à inflamação que a primeira causa nos pulmões. Da mesma forma, asmáticos tendem a ter rinite alérgica.
A imunoterapia sublingual é considerada o tratamento mais eficaz na cura da asma leve a severa. Corticoides intranasais e leucotrienos são também tomados em consideração para tratamento destas duas doenças.
O guia ARIA, elaborado pela Rede Glogal de Alergia e Asma da União Europeia e a Allergen, foi apresentado durante o Congresso da Academia Europeia de Alergologia e Imunilogia Clínica, em Goteborg (Suécia).
Sara Pelicano
Fontes: europress
Sindrome de Morte Súbita do Lactente (SMSL)
Em Portugal existe ainda pouca informação sobre este assunto, ao contrário dos outros países que, adoptam uma série de medidas relativamente simples, aplicadas ao cuidado dos bebés. Essas medidas permitiram a redução da taxa de mortalidade por SMSL.
Ainda se desconhece a causa da sindrome de morte súbita do lactente. No entanto acredita-se que, a morte inesperada de um bebé aconteça pelo facto de dormir de barriga para baixo.
Desta forma, recomenda-se deitar a criança de barriga para cima ou de lado e dormir num colchão consistente. O facto de ficar virada de barriga para baixo numa superfície fofa ou com um cobertor pode aumentar os riscos de morte por SMSL.
O sindrome de morte súbita do lactente é uma morte repentina e inesperada de uma criança aparentemente saudável.
Fontes: http://www.spp.pt/
http://www.manualmerck.net
Evento com o tema “Infecções Hospitalares: Prevenção e Impacto Financeiro”
O evento acontecerá entre as 12h45 e as 15h00, no Hotel Villa Rica, em Lisboa.
O objectivo desta sessão é reflectir sobre o problema das infecções hospitalares e pensar nas melhores estratégias para as prevenir. Detectar e tratar infecções adquiridas em meio hospitalar, assim como, melhorar a forma de aplicar essas estratégias é também um ponto a ser reflectido neste encontro.
O almoço terá como convidados o Dr. Maarten Grootswagers, Director da Divisão de Saúde da Europa, Médio-Oriente e África da JohnsonDiverseyo.
As inscrições terminam no próximo dia 27 de Junho. Para mais informações contacte o número de telefone 217 120 547 ou manda um email para: saude@groupvision.com
Liliana Duarte
Fonte: Jasfarma
Fertilidade masculina em debate em Coimbra
O colóquio será dirigido por Vellez de la Lacce, biólogo da Reprodução e director de um centro de Reprodução Medicamente Assistida em França, e pretende esclarecer e informar acerca da influência das substâncias tóxicas na saúde reprodutiva da população e transmissão dos efeitos negativos às próximas gerações.
O debate funcionará também como uma chamada de atenção para a actuação prejudicial e irreversível causada na fertilidade humana por substâncias como o tabaco, os herbicidas, os fungicidas e outros poluentes. É actualmente reconhecido pelos especialistas que os danos provocados se traduzem na diminuição dos números e da qualidade dos espermatozóides, podendo levar à fragmentação do material genético. Para além disso, as alterações reprodutivas são passíveis de serem transmitidas às gerações seguintes, ainda que não se tenha tido contacto directo com tais substâncias.
«É importante tratar as actuais gerações e prevenir os efeitos nefastos nas gerações futuras. É por isso necessário uma análise epidemiológica e de saúde pública de populações em risco que inclua uma abordagem de Medicina da Reprodução», salientou Teresa Almeida Santos, directora científica do Espaço Fertilidade.
Centrando-se na infertilidade masculina, a palestra vai também abordar a temática da Criptorquidia, uma malformação congénita frequente, caracterizada pela ausência de testículos no escroto, secundária à sua paragem na cavidade abdominal.
O evento terá lugar no Espaço Fertilidade, na Rua do Brasil, em Coimbra e destina-se a especialistas em medicina de reprodução, ginecologistas, urologistas e biólogos.
Marta Bilro
Fonte: Campeão das Províncias, Médicos de Portugal, Fábrica de Conteúdos.
Genéricos conquistam 18% do mercado nacional
Entre Janeiro e Maio deste ano, o mercado dos genéricos registou um aumento de 23,3 por cento, enquanto que nos primeiros meses do ano a quota média dos genéricos rondou os 17 pontos percentuais, face aos 14,77 por cento registados no período homólogo do ano anterior.
Segundo o comunicado emitido pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), de acordo com as previsões, no final de 2008, os genéricos deverão ocupar 20 por cento da quota de fármacos no mercado nacional.
Os resultados da venda ao público, por valor bruto de mercado, renderam, nos primeiros cinco meses de 2006, 195 milhões de euros, valor que ascendeu aos 240 milhões no mesmo período de 2007.
No que toca às substâncias activas, 10 correspondem a 60 por cento do total de genéricos vendidos, com a citalopram a ocupar o topo da tabela, seguida da glimepirida, isotetrinoína, omeprazol e sinvastatina.
Marta Bilro
Fonte: Diário Económico, Diário Digital.
Empresa portuguesa vai distribuir Mifepristone
O medicamento não é actualmente comercializado em Portugal e para requisitá-lo os hospitais terão que submeter um pedido de autorização especial à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). Para facilitar o processo, o será brevemente concedida pelo Infarmed uma “autorização especial” a uma empresa portuguesa de forma a disponibilizar o fármaco no mercado nacional.
Vasco Maria preferiu não revelar o nome da empresa seleccionada e adiantou que existem já 12 pedidos de hospitais que pretendem encomendar o fármaco directamente a Portugal, logo que a licença seja concedida.
A substância em causa actua nos receptores da progesterona, impedindo a actuação desta hormona como estabilizadora do útero para garantir o avanço da gravidez, favorecendo a ocorrência de contracções.
O responsável máximo do Infarmed disse ainda que, até quarta feira (21 de Junho), já foram concedidas 19 autorizações especiais a hospitais que pretendem proceder à importação da pílula abortiva. De acordo com o Infarmed, o processo análise e concessão de autorizações tem sido célere, não ultrapassando os dois dias.
Marta Bilro
Fonte: Diário Digital
Esquizofrenia: Pior prognóstico para os homens

Mulheres casadas, com emprego e vida social activa são – entre doentes com esquizofrenia – o grupo mais estável. O pior prognóstico está associado aos homens. Esta é uma das conclusões que sai do maior estudo europeu feito em doentes com esquizofrenia e que, amanhã, será divulgado durante o IV Colóquio Internacional de Esquizofrenia que decorre, até sábado, no Porto, na Fundação de Serralves.
«Esquizofrenia: Custo-eficácia – do adoecer ao tratar» («Schizophrenic Outpatients Health Outcomes» em inglês) é o tema do estudo que vai estar em cima da mesa e que envolveu 10 países da Europa e cerca de 11 mil doentes durante 3 anos de acompanhamento. A investigação contou com a participação de 175 doentes, sendo que, estima-se que existam, no País, entre 60 a 100 mil doentes esquizofrénicos.
De acordo com um comunicado da organização do evento, serão apresentados, no Porto, os dados mais recentes relativos à patologia. Levantando a “ponta do véu”, a mesma fonte antecipou que “o estudo revela que as mulheres com companheiro ou marido, emprego e vida social activa atingem, mais facilmente, a regressão dos sintomas. O pior prognóstico aparece associado aos homens.”
“As últimas conclusões do estudo iniciado, em 2001, mostraram que a taxa de recaída ao fim de 3 anos é de aproximadamente 25% (em doentes com formas menos graves da doença) e que o facto de ser mulher, ser socialmente independente, estar numa situação laboral remunerada, ter um cônjuge ou companheiro, muito contribuiu para a remissão da doença”, revelou a organização.
"Por estas razões parece oportuno que se discutam estes temas com vista a optimizar a utilização de recursos no tratamento da esquizofrenia. Foi a pensar nisso que organizamos este IV Colóquio de Esquizofrenia do Porto. Este é um novo momento importante para debater as mudanças necessárias", frisou o coordenador do estudo em Portugal e presidente do colóquio.
João Marques Teixeira explicou que a lógica que presidiu à distribuição dos temas “sustentou-se na necessidade de se percorrer os caminhos dos custos da doença para se chegar às relações de custo-eficácia quer do tratamento farmacológico, quer da estratégias de reabilitação.”
A esquizofrenia constitui uma das doenças que mais contribui para a despesa com a saúde nos países desenvolvidos. “Calcula-se que nos países europeus contribua com 1,9% do total do orçamento para a saúde. Na maioria dos países os custos directos com a doença representam apenas 1/3 do total dos custos, reservando-se os restantes 2/3 para os custos com os cuidadores informais e custos indirectos”, informou ainda o professor da Universidade do Porto.
Refira-se que, no Congresso Internacional de Esquizofrenia que decorreu, no Porto, em 2005, uma das conclusões polémicas e imediatas que um inquérito (realizado no País a 50 instituições) permitiu tirar - foi a inexistência de uma rede nacional de reabilitação do doente com esquizofrenia.
"O que existe na realidade é um conjunto de serviços isolados sem qualquer ligação em rede", denunciava, na altura, Marques Teixeira.
Esquizofrenia: o que é?
A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais graves e incapacitantes do mundo, não só para o doente, mas também, para toda a sua rede de relações sociais e familiares.
Na prática, resulta numa profunda mudança da personalidade, do pensamento, dos afectos e do sentido da própria individualidade. É uma perturbação grave que leva o doente a confundir a fantasia com a realidade e que geralmente conduz a modos de vida inadaptada e ao isolamento social.
Em Portugal, existem cerca de 100 mil doentes esquizofrénicos, ou seja, cerca de um por cento da população nacional, números que acompanham a prevalência a nível mundial.
Raquel Pacheco
Fonte: Organização do evento/ABC da Saúde
Urgência do Hospital CUF Descobertas premiada
O prémio, no valor de 12.500 euros, foi entregue pelo ministro da Saúde, António Correia de Campos, durante as Primeiras Jornadas Ibéricas José de Mello Saúde. A fundação atribuiu ainda menções honrosas aos trabalhos “Maus-tratos às Crianças: Um Retrato Social do Departamento de Pediatria”, realizado no departamento de Pediatria e Serviço Social do Hospital Fernando da Fonseca, e “Sistema de Gestão de Camas do Hospital Fernando da Fonseca (HFF)”, do Órgão de Gestão de Camas do HFF.
O galardão, atribuído anualmente, pretende distinguir os profissionais das Unidade do Grupo José Mello Saúde que realizam trabalho de relevo ao nível do contributo para o progresso e melhoria da qualidade dos cuidados de saúde prestados e da qualidade organizacional dos serviços. Este ano, a avaliação do júri, presidido por Maria Amélia de Mello Bleck, recaiu sobre 10 trabalhos apresentados do qual saíram os três vencedores.
Marta Bilro
Fonte: José de Mello Saúde
Wyeth condenada a pagar 56 mil euros no processo do Pondimin

O laboratório já afirmou que está a rever as opções que lhe restam após ter sido ditada a sentença. Enquanto isso, as acções da empresa registaram, ontem (20 de Junho), uma quebra de 1,1 por cento para 42.79 euros.
O tribunal considerou válidas as alegações de que a farmacêutica norte-americana não teria advertido os pacientes adequadamente acerca dos riscos inerentes à toma do medicamento, mas recusou as acusações que afirmavam que o produto seria defeituoso e não teria sido devidamente testado.
A Wyeth, que a dada altura enfrentou mais de 175 mil reclamações contra os seus medicamentos dietéticos, está a trabalhar para chegar a um acordo em “várias centenas” de processos pendentes, apontou o porta-voz da empresa Doug Petkus.
O Pondimin foi retirado do mercado em 1997 depois de os investigadores terem relacionado a substância com o surgimento de problemas cardíacos e doenças pulmonares, que muitas vezes se revelaram fatais. Desde então, foram registados mais de 122 mil processos judiciais, enquanto que mais de 650 mil entraram em acordo com a farmacêutica. Dezenas de milhares de queixas não chegaram a julgamento.
Em 2006, as receitas da Wyeth atingiram os 15 mil milhões de euros, com lucros que ultrapassaram os três mil milhões de euros.
Marta Bilro
Fonte: First World, Wyeth, Bloomberg, Business Week, Market Watch.
Avandia atira Glaxo para o banco dos réus
Depois da quebra de receitas do medicamento nos Estados Unidos da América, o fármaco continua a causar dores de cabeça ao laboratório que terá agora que enfrentar uma batalha judicial desencadeada pela queixa apresentada num tribunal do Texas.
Os advogados alegam que a GlaxoSmithKline não divulgou convenientemente os riscos inerentes à toma do medicamento destinado ao tratamento da diabetes. O homem faleceu no mesmo dia em que o “New England Journal of Medicine” publicou um estudo que indicava que a substância aumentava em 43 por cento o risco de ataque cardíaco.
Ainda assim, o laboratório continua a apostar na eficácia do Avandia. “Vamos defender o nosso medicamento afincadamente”, afirmou Alice Hunt, directora do departamento de imprensa da GSK. “Vamos apoiar com firmeza a segurança do nosso produto e estamos confiantes de que agimos com responsabilidade, transparência e de acordo com o melhor interesse dos doentes”, acrescentou.
“Qualquer avaliação justa aos registos da empresa vai mostrar que a GSK analisou pormenorizadamente a segurança e eficácia do Avandia e transmitiu, através de várias maneiras, a informação de forma geral às autoridades reguladores, aos seus parceiros científicos, médicos e outros”, concluiu a responsável.
Marta Bilro
Fonte: Forbes, First World, Scotsman, Morning Star.
Valorizar a Farmácia e o Farmacêutico

O Almofariz não é só um dos símbolos do farmacêutico. Este utensílio tradicional representa, também, um prémio que visa a celebração da Farmácia. São os «Prémios Almofariz» - atribuídos pela primeira vez em Abril de 1995 – uma iniciativa da revista Farmácia Distribuição (FD) que pretende destacar o trabalho desenvolvido no sector.
O Laboratório de Estudos Farmacêuticos (LEF) foi o galardoado, a 10 de Maio, com o prémio “Projecto do Ano”, atribuído no âmbito da edição de 2007 dos «Prémios Almofariz».
O galardão distingue a actividade do LEF, no ano em que, foram inauguradas as novas instalações deste laboratório, inteiramente subsidiado pelos farmacêuticos de oficina portugueses.
O LEF é um laboratório independente, criado em finais de 1992, que se dedica ao estudo de matérias-primas de origem natural e sintética, estudos de produto acabado de produção industrial e manipulados, e a testes in vivo de comportamento de fármacos e formulações farmacêuticas. O LEF tem, ainda, como finalidade a criação de novas áreas, tais como dispositivos médicos, manipulados, dermofarmácia-cosmética, suplementos alimentares e produtos homeopáticos.
Representado simbolicamente por um dos mais significativos elementos da Farmácia de Oficina, esta distinção pretende valorizar a Farmácia e o Farmacêutico como intervenientes fundamentais da Saúde Pública.
Os «Prémios Almofariz» compreendem, actualmente, sete categorias: Medicamento NSRM do Ano; Produto de Dermocosmética do Ano; Produto do Ano; Anúncio profissional; Laboratório do Ano; Projecto do Ano; Figura do Ano.
Prémio "Desafiar o Futuro"
Entretanto, «Desafiar o Futuro» é outro prémio, desta vez, dirigido aos estudantes de Farmácia do país. Existe desde 1997, e foi criado com um duplo objectivo: incentivar e promover uma utilização correcta das técnicas de gestão no universo da Farmácia e proporcionar uma oportunidade única de integração profissional.
Na corrida ao prémio, os futuros farmacêuticos apenas necessitam de enviar um texto sobre um tema escolhido, anualmente, pela FD.
Em 2006, Luísa Peixoto Álvares, aluna do 6.º ano da FFUL, foi a estudante agraciada. O artigo premiado incidiu no tema: «Farmácia Comunitária: A diferenciação pela excelência».
Para a avaliação dos textos importa a qualidade técnica do texto, a qualidade da escrita e inovação. O vencedor terá direito a um estágio profissional completo (com a duração de quatro semanas, uma das quais na Irlanda) na GlaxoSmithKline Consumer Healthcare.
A Direcção de Medicamentos e Saúde do Departamento de Medicamentos de Uso Humano do Instituto da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) publicou, no início desta semana, a listagem dos gases medicinais registados ao abrigo do número 11 do artigo 203º do Estatuto do Medicamento, aprovado pelo Decreto-Lei 176/2006, que podem ser comercializados sem autorização de introdução no mercado.
Numa nota dirigida às instituições de saúde, às empresas que comercializam gases medicinais e ao público em geral, a autoridade nacional para o sector da farmácia e do medicamento esclareceu que o novo Estatuto consagra, no seu artigo 149º, os gases que preencham a noção de medicamento como gases medicinais, sujeitos à autorização de entrada no mercado, como acontece com os restantes fármacos. No entanto, no número 11 do artigo 203º o diploma cria a possibilidade da vigência de um período transitório, com a duração de 18 meses, para que os gases medicinais que já eram comercializados à data da alteração das regras legais possam adaptar-se às novas disposições. As empresas que pretendiam beneficiar daquele regime foram chamadas a proceder ao registo dos produtos que comercializavam, fazendo prova dessa comercialização, pelo que o Infarmed veio agora tornar pública a lista das empresas e dos produtos que se encontram abrangidos pelo regime transitório, que deverá vigorar até Março de 2008.
Carla Teixeira
Fonte: Infarmed
Parafarmácias alvo de fraude

De acordo com o jornal, os homens, na casa dos 30 anos, há mais de um ano que se fazem valer de uma trapaça em que, primeiramente, um deles pede que lhe vendam os mesmos produtos naturais que teria, aparentemente, consumido antes, em face de se apresentar com dois frascos vazios. Dada a resposta negativa, insiste em saber como poderá obtê-los.
Estrogéneo reduz riscos cardíacos em mulheres na pós-menopausa
As conclusões da investigação publicadas no “New England Journal of Medicine” revelam-se bastante importantes “não para a prevenção ou tratamento [das doenças cardíacas] e sim para atenuar os receios das pessoas que estão a realizar um tratamento de substituição hormonal e correm risco de desenvolver essas doenças”, afirmou Suzanne Steinbaum, responsável pelo departamento de doenças cardiovasculares no Hospital Lenox Hill, em Nova Iorque.
“O efeito do estrogéneo, em qualquer dos factores de risco capazes de provocar um ataque cardíaco, não prevê de forma adequada o risco de realmente ter um ataque”, afirmou Marcia Stefanick, professora de medicina no “Stanford Prevention Research Centre”. Segundo explicou esta especialista, o que este estudo oferece às mulheres em idade de menopausa são algumas garantias de que não é inseguro, em termos de risco de ataque cardíaco, tomar estrogéneo, pelo menos durante alguns anos.
Os cientistas levaram a cabo uma investigação na qual participaram 1.064 mulheres entre os 50 e os 59 anos de idade, que tinham sido submetidas a uma histerectomia, escolhidas aleatoriamente para receber o tratamento com estrogéneo e um placebo. A análise demonstrou que as mulheres às quais foi administrado o estrogéneo tinham 30 a 40 por cento menos probabilidades de desenvolver calcificação nas artérias coronárias do que as que ingeriram o placebo. Da mesma forma, nas mulheres que tiveram uma adesão à medicação de pelo menos 80 por cento, registou-se uma diminuição do risco de cálcio coronário de 60 por cento.
“Ficou provado que as mulheres que tomaram [estrogéneo] comportam uma menor incidência de doença cardíaca”, afirmou Steinbaum, acrescentando que “talvez a determinada altura do processo possamos vir a afirmar que é benéfico para a prevenção [das doenças do coração], mas actualmente não se pode dizer isso. Não tomem hormonas como forma de prevenção”, advertiu.
Marta Bilro
Fonte: Time, IOL, Forbes, Último Segundo, Sociedade Portuguesa de Menopausa.
Laboratório britânico acusado de sonegar informação
A viúva e o filho de um cidadão texano que sofreu um ataque cardíaco fatal quando estava a ser medicado para a diabetes acusaram a empresa farmacêutica britânica GlaxoSmithKline, fabricante do Avandia, de ter contribuído para o trágico desfecho, por alegadamente ter sonegado informação relativa aos potenciais riscos cardíacos da utilização daquele fármaco em doentes com diabetes.
A queixa apresentada em tribunal pela família enlutada tem por base a alegação de que a empresa britânica não terá informado os doentes dos potenciais riscos para a sua saúde cardiovascular da utilização da rosigliatazona, princípio activo de marcas como o Avandia e o Advandamet, e surge cerca de um mês depois de um relatório médico amplamente divulgado nos meios de informação norte-americanos ter dado como certa a ingerência do Avandia no aumento dos riscos de ataque cardíaco.
O paciente, Larry Alan Stanford, de 60 anos de idade, seguia um tratamento que tinha como base o Advandamet, que combina o Avandia com outros medicamentos de uso corrente no tratamento da diabetes. Morreu no mesmo dia em que o «The New England Journal of Medicine» publicou um artigo em que se afirmava a hipótese de o Avandia aumentar o risco de ataque cardíaco em doentes com diabetes.
No processo a acusação refere que a companhia farmacêutica “sabia ou deveria ter sabido que a administração da rosiglitazona aumenta significativamente o risco de os seus utilizadores sofrerem ataques cardíacos ou outras consequências graves a nível cardiovascular, que poderiam levar à morte”.
Aquando da publicação do artigo que lançou a polémica, a GlaxoSmithKline teceu duras críticas aos métodos usados pelos cardiologistas de uma clínica de Cleveland, que analisaram os dados, e frisou que o Avandia é seguro quando utilizado segundo as recomendações constantes no folheto incluso na embalagem e de acordo com as ordens do médico. No dia em que a imprensa norte-americana anunciou a instauração do processo por parte da família de Larry Alan Stanford, a Glaxo não se mostrou disponível para tecer mais comentários acerca da notícia.
Carla Teixeira
Fonte: Reuters, Forbes, Morningstar, The Scotsman
DMI: Espreitar pela sombra do mundo
A doença atinge a mácula do olho e ao longo do tempo conduz a uma perda progressiva da acuidade visual. Segundo explicou Ian Murray, investigador da Faculdade de Ciências da Vida, da Universidade de Manchester, “a mácula é uma pequena área da retina responsável pela observação ao detalhe e coloração no campo central da nossa visão”.
Embora não sejam conhecidas as causas desta doença, sabe-se que mais de 300 milhões de pessoas no mundo são afectadas. Em Portugal, estima-se que cerca de 45 mil pessoas entre os 50 e os 59 anos tenham DMI. Este número sobe para perto de 100 mil afectados entre os 60 e os 69 anos e para quase 300 mil acima dos 70 anos. Há alguns factores que os cientistas acreditam estar relacionados com o aparecimento desta patologia, para além da carga hereditária e da idade, destacam-se a má dieta, a obesidade e o consumo de tabaco.
“Trata-se da principal causa de perda irreversível da visão em pessoas com mais de 50 anos, no ocidente”, alertou Renato Braz do Instituto de Olhos e Microcirurgia de Brasília. «O doente deixará de poder efectuar tarefas do dia-a-dia, como escrever, ler, marcar os números de telefone, contar moedas, ver televisão, conduzir, fazer a sua assinatura ou distinguir os comprimidos que deve tomar», adverte o oftalmologista Paulo Rosa do Instutito Oftalmológico Gama Pinto.
A DMI é desencadeada por lesões que surgem entre a retina (camada do olho altamente sensível aos raios luminosos) e a coróide (camada rica em vasos sanguíneos e células pigmentares que funcionando como a câmara escura de uma máquina fotográfica). Como consequência, surgem drusas (pequenos depósitos lipídicos redondos e de cor branco-amarelada), que provocam a morte das células fotorreceptoras, responsáveis pela captação dos estímulos luminosos e pela comunicação com o cérebro para se dar o processo da visão.
Entre os sintomas característicos desta patologia estão a visão embaraçada, a distorção da imagem ou uma mancha preta na visão central. Enquanto não há cura, o melhor caminho é a detecção precoce. "A visita anual ao oftalmologista é a única forma de se verificar, em estágio inicial, possíveis alterações que venham a comprometer a visão e, consequentemente, a qualidade de vida. Pacientes que possuam histórico familiar de DMI devem redobrar a atenção”, sublinhou Renato Braz. É também importante evitar os cigarros, manter-se dentro do peso considerado saudável, controlar a tensão arterial e utilizar óculos escuros com filtro ultra violeta.
Marta Bilro
Fonte: SEGS, Saúde Sapo, Associação Portuguesa de Dietistas, Saúde na Internet.
Medicamentos vendidos com desconto
Onze mil pacientes atendidos e cerca de 815 milhões de produtos farmacêuticos vendidos, entre comprimidos, antibióticos e ampolas, constituem o balanço dos três anos de funcionamento do projecto Farmácia Popular do Brasil, que este mês inicia a dispensa de contraceptivos femininos a baixo preço.
A Farmácia Popular do Brasil é um projecto do programa do governo brasileiro que tem como objectivo a melhoria do acesso aos medicamentos essenciais por parte da população mais carenciada. A Fundação Oswaldo Cruz, órgão do Ministério da Saúde responsável pela execução do programa, adquire fármacos aos laboratórios públicos ou privados, quando necessário, para depois os disponibilizar, a preços de custo, na rede de farmácias que integra o projecto, beneficiando pessoas que não têm capacidade para realizar o tratamento de que necessitam em virtude do custo elevado dos medicamentos.
Além das 324 farmácias aderentes ao projecto, que graças à expansão feita à rede privada em 2006 oferecem à população medicamentos para o combate à diabetes e à hipertensão com descontos que em alguns casos atingem os 90 por cento, há ainda 3.416 drogarias privadas credenciadas com a marca «Aqui tem Farmácia Popular», estabelecimentos que neste mês iniciam a comercialização de métodos contraceptivos femininos com desconto, à semelhança do que as farmácias fazem já desde 2004.
Carla Teixeira
Fonte: Agência Fiocruz, Ministério da Saúde do Brasil, Partido dos Trabalhadores
Interrupção Voluntária de Gravidez
O documento publicado segue a sugestão de Cavaco Silva para que a mulher seja informada sobre as possíveis consequências da Interrupção Voluntária da Gravidez, quer para a saúde física e psíquica.
Entre a informação que deve ser prestada à mulher está ainda o tempo de gravidez, os métodos de interrupção e todos os esclarecimentos que se julguem necessários quanto a métodos contraceptivos.
De acordo com a portaria que será apresentada hoje em conferência de imprensa, prevê-se que a consulta prévia seja obrigatória e marcada no período máximo de cinco dias.
Também é obrigatória a marcação de uma consulta de saúde reprodutiva ou planeamento familiar no prazo máximo de 15 dias após a interrupção voluntária da gravidez.
Na portaria lê-se ainda que as mulheres devem ser informadas na consulta prévia obrigatória, de preferência por escrito, sobre as condições de apoio que o Estado pode prestar na protecção de maternidade e paternidade.
A informação sobre as possibilidades de adopção estava incluída no projecto de portaria, elaborado pelo Ministério da Saúde.
De destacar que, a comprovação de que a gravidez é de 10 semanas deve ser feita por um médico diferente daquele que, vai efectuar a interrupção e deverá ser certificada num impresso próprio.
A portaria determina ainda que todas as interrupções de gravidez legais, terão de ser inscritas num registo anónimo e confidencial que reunirá dados da utente, da intervenção e da contracepção após o aborto, que deverá ser dada logo após a interrupção.
A Interrupção Voluntária da Gravidez será precedida do preenchimento de pelo menos três documentos: o Registo de Interrupção da Gravidez, o consentimento livre e esclarecido para a interrupção da gravidez e um certificado de comprovação do tempo de gestação.
Liliana Duarte
Fontes: CFF/ARP/SMM.
Lusa/Fim
CFF
Lusa/fim
Investigação farmacológica não tem tido sucesso
Uma equipa de investigadores argentinos anunciou este mês um novo tratamento para a Doença de Chagas, responsável por cerca de 50 mil mortes por ano em todo o mundo. A nova terapêutica, semelhante à diálise, tira de circulação os anticorpos nocivos que podem aderir ao coração, filtra o sangue no exterior do corpo e volta depois a inseri-lo no organismo.
A investigação de medicamentos para aquela enfermidade doença não tem obtido sucesso, e o fármaco mais utilizado, o benzonidazol, exige um tratamento prolongado – um a dois meses – e revela grande potencial de efeitos secundários, não sendo eficaz na fase crónica da doença. De acordo com o cientista Mariano Levin, que coordenou a pesquisa realizada por especialistas do Instituto de Engenharia Genética e Biologia Molecular do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina, esta descoberta “poderá constituir uma alternativa ao transplante cardíaco”, dando ao paciente “alguma esperança de sobreviver sem esse transplante”.
Tida como “a sida dos pobres” pela sua elevada disseminação nas zonas rurais da América Latina, onde se estima que atinja actualmente 20 milhões de pessoas, a Doença de Chagas actua lentamente, deteriorando as funções do coração, causando arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita. Não obstante a alta intensidade da investigação desenvolvida em todo o mundo com vista à sua erradicação, a doença não dispõe ainda de um tratamento eficaz, e nem sequer se conseguiu ainda criar uma vacina que permita optimizar a sua prevenção. A luz surgiu ao fundo do túnel quando o tratamento desenvolvido pelos cientistas argentinos demonstrou eficácia nos testes laboratoriais, mas as autoridades sanitárias do país ainda não deram o seu aval à nova terapêutica.
O grupo de investigadores liderado por Mariano Levin concebeu um teste com vista a proceder ao diagnóstico da patologia, que tem como objectivo detectar anticorpos gerados contra o parasita.
Os cientistas argentinos acreditam ter criado uma terapia capaz de resolver o problema, através da filtragem do sangue do doente, como acontece na hemodiálise.
A Doença de Chagas causa grande desconforto entre os doentes que se encontram na fase inicial de desenvolvimento da doença, que em regra têm dificuldade em aceitar que não exista um medicamento capaz de travar a progressão daquela patologia antes de ela atingir órgãos vitais.
A concepção de fármacos eficazes tem sido o grande desafio dos investigadores à escala mundial. O benzonidazol e o Nifurtimox são utilizados nos países em que a doença, transmitida pela picada de um insecto ou quando os excrementos chegam à boca, aos olhos ou a eventuais ferimentos do ser humano, é endémica, embora se saiba que o agente causador da Doença de Chagas pode permanecer em fase latente durante várias décadas, sendo diagnosticada apenas quando o paciente desenvolve os primeiros sintomas de índole cardíaca, que podem ser fatais. Em Abril a Organização Mundial de Saúde, com o apoio da farmacêutica alemã Bayer, reforçou o seu programa de luta contra a Doença de Chagas. Aquele laboratório doou 2,5 milhões de embalagens de Nifurtimox, suficientes para tratar 30 mil pessoas durante cinco anos.
Carla Teixeira
Fonte: UOL Notícias, Agência Efe, Revista Panamericana de Infectologia, Agência Fiocruz, ibahia.com, Terra.com.br
Medicamentos: Administradores reivindicam estrutura que analise custo-benefício

Os administradores destas três unidades de saúde do Norte – que reuniram no Observatório organizado pelo Diário Económico e a Novartis, no Porto -, acusaram o Serviço Nacional de Saúde (SNS) de não fazer a avaliação económica do custo real dos medicamentos, lamentando, assim, não poderem saber se as opções que fazem, têm ou não, capacidade para induzir poupança noutra vertente dos gastos hospitalares.
Os administradores admitiram que não conseguem saber se - mesmo que um determinado medicamento seja mais caro que um seu concorrente - pode induzir poupança reduzindo horas extraordinárias dos médicos, evitando cirurgias ou sessões de tratamento em hospital de dia, por exemplo, tornando-se, assim, comparativamente mais barato.
Reconhecendo que esta análise não existe, os responsáveis alegaram não terem condições para a fazer. Confissão esta, que faz com que o Estado continue a desperdiçar uma possibilidade de poupar num sector que tem estado sob forte escrutínio dos ministérios da Saúde e das Finanças.
Embora não o façam, a preocupação de olhar para os custos e ganhos, que vão além do simples preço do medicamento, parece estar bem presente nos administradores.
Para o presidente do Hospital de São João, a inexistência da análise é mais preocupante, porque a desconfiança para com a indústria está bem patente nos administradores hospitalares: “Os profissionais da indústria farmacêutica têm uma enorme pressão para vender, e os conselhos de administração têm uma enorme pressão para conter custos, o que é legítimo, são as regras em que vivemos”, considerou.
Solução: Partilhar o risco
Uma das soluções apontadas para este problema foi uma partilha do risco entre a Indústria Farmacêutica e as unidades hospitalares na introdução de medicamentos inovadores.
Na opinião de Laranja Pontes, do IPO, “a ponderação entre o custo e o benefício de um determinado medicamento é “aleatória, argumentando que, “o sistema não está preparado para fazer essas contas, porque olha apenas para o preço.”
Descartando, também, a ideia de que o Infarmed faz as contas [entre o preço e o benefício dos medicamentos], Sollari Alegro, do Santo António afirmou-se convicto de que “não há nenhuma estrutura que faça qualquer cálculo, o Infarmed avalia o que vem na literatura clínica” e “o IGIF só olha para o preço”, afirmou, concretizando que, deste modo, “fica para os clínicos e administradores hospitalares a análise do que é a boa e eficiente prática clínica.”
Raquel Pacheco
Fonte: Observatório/DE/Novartis/FarmaNews
FDA concede revisão prioritária para o ixabepilone da Bristol-Myers Squibb
A Bristol pretende pretende registar a ixabepilona como uma monoterapia contra o cancro da mama metastizado ou localizado, em estado avançado, para ser utilizado quando outras quimioterapias falham, incluindo o Xeloda (capecitabina), da Roche. Para além disso, também está a ser requerida autorização para tratar a mesma doença, em combinação com o Xeloda, após a falha de outras quimioterapias.
O ixabepilone, análogo da epotilona B, é um dos vários fármacos experimentais da família dos medicamentos para o cancro conhecidos por epotilonas, que bloqueiam o crescimento dos tumores ao ligarem-se à proteína necessária para a divisão das células. Os resultados mostram que a ixabepilona pode ajudar as pacientes com tumores incuráveis a aumentar a sobrevivência, depois de anteriores terapias terem deixado de funcionar.
O estudo da Bristol envolveu 752 mulheres com cancro da mama metastizado, que deixaram de responder a outras terapias. A ixabepilona actua de maneira diferente em relação a todos os outros medicamentos para o cancro, e os resultados do estudo dão confiança à Bristol de que terão em breve outro agente para ajudar a melhorar a sobrevivência no caso do cancro da mama.
A ixabepilona também está a ser estudado para o tratamento dos cancros do pulmão, rim, ovários, pâncreas, próstata e sistema linfático.
A Bristol planeia ainda a aprovação para mais duas terapias oncológicas, o fármaco vinflunina para o cancro da bexiga e o ipilimumab para o melanoma, no final do próximo ano.
Isabel Marques
Fontes: FirstWord, Bloomberg
Infarmed alerta para recolha voluntária do Calcitriol APS

O Departamento de Inspecção do INFARMED alertou, esta semana, para a recolha voluntária do medicamento Calcitriol APS 0,001 mg/ml, solução injectável.
No comunicado emitido com o carácter de “muito urgente”, Luísa Carvalho, membro do conselho executivo da Autoridade Nacional do Medicamento informa que “a firma Farma-APS, Produtos Farmacêuticos, S.A., em virtude de ter detectado que a concentração de um dos conservantes (ascorbato de sódio) está abaixo do limite inferior de especificação, está a proceder à recolha voluntária do z19, val: 09/2008 do medicamento Calcitriol.” Neste sentido, o INFARMED confirma que ordenou a suspensão imediata da comercialização deste lote.
Fonte: Infarmed
Madrid: Jornadas Internacionais do Medicamento
O objectivo da XII jornada é juntar farmacêuticos e a indústria farmacêutica para existir maior diálogo entre os sectores e assim oferecer melhor tratamento aos cidadãos, fornecendo-lhas tudo o que necessitam na cura de doenças.
Promover a venda de medicamentos sem receita médica e produtos de parafarmácia como elementos úteis no autocuidado da saúde, é outro dos assuntos a abordar neste encontro.
As jornadas são organizadas pela Fundação COFMANEFP, integrada no Colégio de Farmacêuticos de Madrid e Associação para o Autocuidado da Saúde (anefp) de dois em dois anos.
Data: 20, 21 y 22 de Fevereiro de 2008
Lugar: Palacio de Congressos e Exposições de Madrid
Tema: «Autocuidado y Farmacia: La salud como objetivo»
Organização: Fundação COFMANEFP
Sara Pelicano
Fontes: Acceso.com
CE aprova medicamento oral para o mieloma
A aceitação deste medicamento oral «é um passo importante no desenvolvimento de fármacos orais para tratamento de doenças oncológicas», explica o presidente da Celgene, Aart Brouwer. Este é também um grande passo na passagem de categoria do mieloma, de doença incurável para doença crónica, afirma o médico do Hospital de Salamana, Jesús San Miguel.
O mieloma múltiplo é um cancro hematológico. Afecta sobretudo pessoas com mais de 60 anos. Todos os anos são registados 15 mil novos casos, na Europa, e em Portugal morrem anualmente cerca de 300 pessoas.
Sara Pelicano
Fontes: Pm Farma, Médicos de Portugal,
Portugueses registam forte adesão aos seguros de saúde
Desde o ano 2000, o número de contratos celebrados aumentou 47,4%, sendo que os principais beneficiários deste tipo de serviço são indivíduos do sexo masculino, provenientes da classe média e alta, inseridos na faixa etária dos 25 aos 34 anos.
As mulheres têm registado uma menor procura por seguros de saúde do que os homens, com 17,8 por cento de subscrições, contra os 22,7 por cento registados pelos homens.
Inês de Matos
Fonte: Jornal de Negócios