sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Estilo de vida deve ser adaptado para ajudar a prevenir cancro da mama

Investigadores norte-americanos revelaram que, para diminuir o risco de cancro da mama, as mulheres devem-se focar numa alimentação saudável, consumo moderado de bebidas alcoólicas e na manutenção de um peso corporal saudável.

O Dr. Martin Mahoney, do Instituto do Cancro Roswell Park, em Buffalo, e colegas conduziram uma revisão que examinou as estratégias de prevenção do cancro da mama das mulheres norte-americanas de risco médio, tendo revelado que primariamente devem ser abordados os factores de estilo de vida.

De acordo com o Dr. Mahoney, todas as mulheres caucasianas devem ser aconselhadas a moderar o consumo de álcool, sendo que as mulheres que apresentam um maior risco de desenvolver cancro da mama devem moderar a ingestão de bebidas alcoólicas ou mesmo evitá-las.

As mulheres devem seguir uma alimentação equilibrada e manter um peso corporal saudável, visto que ganhar mais de nove quilos, durante a idade adulta, tem sido relatado como resultando num aumento do risco de cancro da mama.

Contudo, não existem evidências de que componentes alimentares específicos possam efectivamente reduzir o risco de cancro da mama.

Os investigadores referiram ainda que a utilização de farmacoterapia para reduzir o risco de cancro da mama deve ser individualizada a cada paciente, após uma discussão pormenorizada dos riscos e benefícios, como parte de um processo partilhado de tomada de decisão.

Segundo os autores do estudo, apesar de ser evidente nos últimos anos a diminuição da incidência e da mortalidade do cancro da mama, o impacto social e económico desta doença continua a ser enorme.

Os resultados foram publicados na "CA: A Cancer Journal for Clinicians".

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2008/11/06/Adjust_lifestyle_to_prevent_breast_cancer/UPI-71591226014470/

www.sciencedaily.com/releases/2008/11/081105081952.htm

Extracto de casca de pinheiro ajuda a reduzir “jet lag”

Investigadores italianos revelaram que o picnogenol, extracto de casca do pinheiro marítimo francês, ajuda a reduzir o "jet lag” nos passageiros em cerca de 50 por cento.

O estudo, que incluiu uma Tomografia Computorizada (TAC) ao cérebro e um sistema de pontuação, demonstrou que o picnogenol reduziu os sintomas de "jet lag”, tais como fadiga, dores de cabeça, insónia e edema cerebral, ou inchaço, tanto em indivíduos saudáveis, como em pacientes hipertensos. Os passageiros também apresentaram um mínimo edema nas pernas, uma condição comum associada a voos longos.

O estudo, conduzido pelo Dr. Gianni Belcaro, da Universidade G. D'Annunzio, em Pescara, na Itália, incluiu 133 passageiros que apanharam voos com duração de sete a nove horas. Alguns passageiros receberam oralmente 50 miligramas de picnogenol três vezes por dia, durante sete dias, com início dois dias antes do voo.

Os resultados, publicados na “Minerva Cardioangiologica", demonstraram uma redução de 56 por cento dos sintomas de "jet lag” no grupo de recebeu picnogenol. Além disso, os sintomas duraram apenas uma média de 18,2 horas no grupo do picnogenol, em comparação com as 39,3 horas do grupo de controlo.

O Dr. Belcaro referiu que as propriedades para melhorar a circulação e antioxidantes do picnogenol podem explicar os resultados positivos.

O "jet lag” refere-se a uma perturbação do ritmo biológico causada por viagens muito longas de avião, através de zonas com diferentes fusos horários, o que provoca cansaço, alteração do ciclo do sono, entre outros.

Isabel Marques

Fontes:
www.upi.com/Health_News/2008/11/06/Pycnogenol_from_pine_bark_reduces_jet_lag/UPI-13211225998756/

www.infopedia.pt/pesquisa?qsFiltro=14

Pré-eclampsia pode ser sinal de posterior risco cardíaco

Investigadores canadianos revelaram que a pressão sanguínea elevada durante a gravidez pode ser um indicador inicial para as mulheres de risco de desenvolver doença cardíaca.

O Dr. Graeme Smith, da Universidade Queen’s, em Kingston, no Ontário, referiu que este tipo de pressão sanguínea elevada, a pré-eclampsia, ocorre em 5 a 10 por cento de todas as gravidezes.

Contudo, a maior parte dos médicos desconhece a ligação entre a pré-eclampsia e o risco de futuros problemas cardiovasculares, não fazendo um seguimento com testes adequados.

De acordo com o Dr. Smith, especialista em obstetrícia de alto risco na Unidade de Investigação Perinatal do Hospital Geral de Kingston, esta questão deveria estar no radar de todos os obstetras e médicos de família.

O lado positivo desta investigação é que, na generalidade, se está a lidar com mulheres jovens e saudáveis que agora têm a oportunidade de se protegerem do desenvolvimento de uma doença potencialmente fatal no futuro.

O estudo, publicado online na “American Journal of Obstetrics and Gynecology”, começou há cinco anos e seguiu 400 mulheres, metade das quais desenvolveram pré-eclampsia durante a gravidez. Quando foram testadas um ano depois do parto, as mulheres com pré-eclampsia demonstraram factores implícitos de risco cardiovascular, como hipertensão e lípidos elevados, ou gorduras, numa taxa que era duas vezes superior do que no grupo de controlo.

Isabel Marques

Fontes:

www.upi.com/Health_News/2008/11/06/Pre-eclampsia_a_sign_of_heart_risk_later/UPI-53741225999925/