quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Estudo relaciona psoríase e osteoporose em homens

Investigadores israelitas acreditam na existência de uma associação entre psoríase e osteoporose, mas apenas entre os indivíduos do sexo masculino, revala um estudo publicado no Journal of Investigative Dermatology.

De acordo com a investigação realizada na Universidade Ben-Gurion do Negev, em Israel, a prevalência de osteoporose foi significativamente maior entre os doentes com psoríase do que nos indivíduos que compunham o grupo controlo: 3,1% versus 1,7%.

O estudo envolveu 7.936 doentes, com idades entre os 51 e os 90 anos, diagnosticados com psoríase, tendo sido compardo com um grupo de controlo composto por 14.835 indivíduos que não apresentavam psoríase.

A fraca associação estatística entre psoríase e osteoporose nas mulheres sugere que a relação entre psoríase e osteoporose só exista nos homens.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.nature.com/jid/index.html

Ácido acetilsalicílico diminui risco de cancro do estômago

O risco de desenvolver carcinomas estomacais pode ser reduzido através do uso de certos medicamentos anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) – especialmente o ácido acetilsalicílico - indica um estudo publicado no British Journal of Cancer.

A investigação norte-americana - liderada por Christian Abnet, do National Cancer Institute em Maryland, nos Estados Unidos – constatou que a toma de AINEs permitiu reduzir em um terço o risco de desevnvolver certos tipos de cancro do estômago.

Segundo informa o British Journal of Cancer, o estudo analisou 311.115 pessoas, com idade superior a 50 anos, ao longo de sete anos. Dos avaliados, 73% tomaram ácido acetilsalicílico e 56% recorreram a outros AINEs, pelo menos uma vez, nos 12 meses anteriores ao início da investigação.

Os resultados alcançados apontam esta possível protecção do ácido acetilsalicílico. “As pessoas que tomaram pelo menos um comprimido de ácido acetilsalicílico no ano anterior à pesquisa apresentaram um risco 36% menor de desenvolver cancro do estômago do que as pessoas pertencentes ao grupo que não tomou o fármaco com tanta frequência”, lê-se no artigo.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.nature.com/bjc/index.html

Bombas de insulina: comparticipação chega em Fevereiro

“O fornecimento das bombas está a ser ultimado, havendo a «perspectiva de que o processo esteja formalizado no decorrer de Fevereiro”, a informação foi avançada pela Administração Central do Sistema de Saúde e confirmada pelo Ministério da Saúde ao jornal Expresso.

A notícia não ganhou o entusiasmo do coordenador nacional do Programa de Prevenção e Controlo da Diabetes, José Boavida, que diz só acreditar na data avançada por estes organismos quando o processo estiver finalizado. “A implementação das bombas infusoras de insulina arrasta-se há três anos e a última promessa de finalização do processo remonta a Novembro de 2007”, explicou.

De acordo com a estimativa nacional, são mais de 600 os diabéticos necessitados de uma bomba de insulina. No entanto, apesar de esta ser a realidade, a Direcção de Serviços de Cuidados de Saúde é peremptória: “Não havendo experiência anterior suficiente, estimou-se que no primeiro ano de implementação o número de doentes contemplados ronde os 100”, ressalvando que “este número é passível a correcção à medida que a experiência demonstre necessidade de alteração”.

Segundo os critérios de elegibilidade destes doentes, a “grande aposta” será feita nas crianças e grávidas e só serão contemplados os diabéticos tipo 1.

Raquel Garcez

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/comparticipacao_em_bombas_de_insulina_prevista_este_mes=f497046

Aspirina reduz risco de lesão colorrectal

O uso prolongado de doses reduzidas de aspirina reduz em 13% a probabilidade de lesões pré-cancerosas em pacientes em risco de desenvolverem cancro colorrectal, sugere um estudo publicado no Journal of the National Cancer Institute e divulgado pelo site Medical News Today.

A investigação conduzida por cientistas da Escola de Medicina de Dartmouth, nos Estados Unidos, incidiu nos participantes do ensaio Aspirin/Folate Polyp Prevention, 1.100 dos quais foram considerados de alto risco em relação ao cancro colorrectal devido ao historial de desenvolvimento de pólipos.

Segundo os resultados divulgados, as pessoas que foram testadas com a dose mais reduzida (81 miligramas) de aspirina, e que continuaram frequentemente a tomar este medicamento, apresentaram um risco 13% mais reduzido de desenvolverem lesões pré-cancerosas, ou adenomas, em comparação com os voluntários testados com placebo. Após o fim do tratamento, o efeito protector da aspirina manteve-se activo durante algum tempo.

A mesma conclusão saiu de um estudo congénere, onde os indivíduos em risco de cancro colorrectal - a tomar aspirina - alcançaram uma redução de 28% na probabilidade de desenvolverem lesões avançadas.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.medicalnewstoday.com/articles/138650.php

Autismo: identificados dois genes relacionados com sintomas

Um estudo norte-americano constatou que os roedores portadores de mutações genéticas no PTEN e no gene transportador da serotonina apresentam cérebros de maiores dimensões. Uma situação que parece estar relacionada com os sintomas do autismo.

De acordo com o site Sott.net, investigadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, afirmam ter identificado dois genes que, em roedores, demonstraram estar relacionados com os sintomas do autismo.

No artigo publicado no jornal Proceedings of the National Academy of Sciences, os cientistas reportam a descoberta de que os animais que eram portadores do PTEN e do gene de transporte da serotonina registavam sinais mais severos e tinham o cérebro maior do que os roedores que apenas apresentavam uma das mutações genéticas.

Segundo explica o coordenador do estudo, Damon T. Page, “os resultados providenciam evidências que indicam que a severidade dos sintomas do autismo pode ser o resultado de variações do ADN em diversos locais do genoma”.

Raquel Garcez

Fonte: http://www.sott.net/articles/show/175674-2-Genes-Implicated-in-Autism