A Barr pretende produzir um semelhante genérico do Aggrenox, tendo submetido, em Janeiro, uma candidatura à Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (Food and Drugs Administration - FDA), que em Maio foi aceite para revisão. A empresa de genéricos acredita que deverá ser a primeira a tentar comercializar uma cópia do medicamento, o que lhe poderá garantir seis meses de exclusividade no mercado.
Para além disso, a Barr estima que as vendas anuais do fármaco, nos Estados Unidos da América, possam render-lhe mais de 187 milhões de euros.
A Barr justifica a sua tentativa de produção de um genérico alegando que uma das patentes do medicamento é inválida. Porém, a farmacêutica alemã considera que essas afirmações são “desprovidas de qualquer objectivo de bom senso ou de quaisquer factos legais”.
O medicamento é utilizado por pacientes que já foram vítimas de um ataque cardíaco de forma a prevenir reincidências. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, quase um em cada quatro homens e uma em cada cinco mulheres com 45 anos de idade têm probabilidades de sofrer um ataque cardíaco caso vivam até aos 85 anos.
Marta Bilro
Fonte: Forbes, Business in the Burbs, United Press International, Bloomberg.
2 comentários:
Escreveu: "Boehring"; o nome da empresa a que se refere é "Boehringer"!
Este erro já não devia acontecer nesta altura, muito menos nos seus artigos.
Tem toda a razão, peço desculpa, foi uma distracção. Obrigada pela correcção.
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