O relatório, elaborado pela Espírito Santo Research Sectorial e divulgado durante a Expofarma, analisou o impacto que o aumento da quota de mercado dos genéricos teria na poupança dos consumidores e concluiu que essa economia poderia chegar aos 449,5 milhões de euros anuais.
Segundo explicou Francisco Palma, um dos responsáveis pelo estudo, de acordo com o mesmo cenário, um casal português pouparia cerca de 100 euros em medicamentos. Se a quota de genéricos no mercado nacional se aproximasse da registada no Reino Unido, que se situa nos 20 por cento, a poupança dos consumidores portugueses representaria três por cento do total das respectivas despesas em medicamentos.
A Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos acredita que, a médio prazo e com uma maior promoção do consumo, a quota dos medicamentos genéricos em Portugal poderá aproximar-se da que já se verifica em mercados internacionais de referência. "Não nos enganaremos se dissermos que é inevitável chegar aos 50 por cento de quota de mercado", afirmou o novo presidente da Apogen, Paulo Lilaia, citado pelo Jornal de Negócios.
Para já, o objectivo da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) e do Ministério da Saúde é fazer com que a quota de mercado deste tipo de medicamentos atinja os 20 por cento no final de 2008. Uma finalidade que Paulo Lilaia considera ser “possível atingir e ultrapassar”.
Marta Bilro
Fonte: Jornal de Negócios, Portugal Diário, Agência Financeira.
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