De acordo com uma análise da Agência Internacional de Investigação sobre Cancro da OMS (IARC), “os turnos laborais que implicam uma alteração aos ritmos biológicos do sono podem ser cancerígenos para o ser humano”. O trabalho vai ser publicado na íntegra em Janeiro, na revista “Lancet Oncology”.
Para além disto, o facto de estas pessoas não descansarem adequadamente durante o dia é outra das hipóteses avançadas pelos cientistas, uma vez que o sistema imunológico destes indivíduos fica debilitado, tornando-os mais vulneráveis ao ataque das células cancerígenas.
Apesar de o estudo admitir que são necessários mais trabalhos que confirmem esta ligação e eliminem outros factores de risco neste segmento da população a OMS pondera a hipótese de, no futuro, vir a classificar o trabalho nocturno como “provável ou possivelmente cancerígeno”.
Ao longo de vários anos, 24 investigadores analisaram todas as investigações publicadas acerca desta matéria tendo verificado que nalguns dos trabalhos a incidência de cancro da mama é superior entre as mulheres que trabalharam de noite durante longos períodos, como as enfermeiras. No caso dos homens cuja jornada laboral começava ao anoitecer evidenciou-se um maior risco de cancro da próstata.
Fonte: Diário Digital.
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