Ao alimentarem ratos com resveratrol, um composto presente no vinho tinto, os investigadores observaram que estes se tornavam 87 por cento menos propensos a desenvolver o tipo mais letal de cancro da próstata.
A equipa de cientistas descobriu também que entre a percentagem de ratos que consumiram resveratrol - mas também sofreram de cancro – os tumores desenvolvidos eram menos sérios e apresentavam 48 por cento mais hipótese de não crescer ou desacelerar esse crescimento, relativamente aos animais que não o consumiram.
“O consumo de resveratrol, por meio do vinho tinto, tem poderosas propriedades de quimioprofilaxia, além de seus aparentes benefícios para o coração”, salienta o orientador do estudo, Coral Lamartinière, do Departamento de Farmacologia e Toxicologia da UAB.
Uma investigação anterior, levada a cabo pela mesma universidade, revelou que os machos não são os únicos a serem beneficiados. As cobaias fêmeas que consumiram resveratrol demonstraram um risco muito inferior de desenvolver cancro da mama.
O único problema reside na quantidade de resveratrol consumida pelos ratinhos machos para a realização do estudo da próstata que, em humanos, seria o equivalente ao consumo de uma garrafa de vinho por dia.
Marta Bilro
Fonte: Lusa, Diário Digital, Associação Regional de Saúde do Centro.
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