O novo regime jurídico da propriedade das farmácias, que entra em vigor no dia 1 de Novembro, retira aos farmacêuticos a exclusividade sobre a propriedade destes estabelecimentos. As normas que vão reger a candidatura às cerca de 350 novas farmácias que aguardam para ser abertas são um ponto que ainda está por regulamentar, algo que deverá acontecer depois de serem consultados os parceiros.
O presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF), João Cordeiro, está descontente com o rumo das medidas previstas para o sector que constam do compromisso assinado entre esta associação e o Governo. Durante o durante o colóquio sobre a actividade farmacêutica, que decorreu terça-feira na Assembleia da República, o responsável acusou novamente o Ministério de avançar apenas com a parte do acordo que lhe interessa e de "adiar sucessivamente e sem justificação" a prescrição por princípio activo (DCI), a venda de medicamentos até aqui só dos hospitais e o alargamento de novos serviços nas farmácias. "Temo que o compromisso não seja integralmente cumprido, ou que avance com aspectos restritivos", afirmou aos jornalistas.
Marta Bilro
Fonte: Diário de Notícias, Fábrica de Conteúdos.
Sem comentários:
Enviar um comentário