O fármaco está a ser alvo de uma acção de avaliação semelhante por parte da Administração Norte-Americana dos Alimentos de Fármacos (FDA) e a EMEA aguarda agora um esclarecimento da Pfizer, que deverá chegar até dia 19 de Dezembro.
A farmacêutica norte-americana disse estar a trabalhar em conjunto com os reguladores europeus na revisão destes casos, salientando porém que não existem provas científicas de existir uma relação causal entre o Champix e os eventos relatados. O processo de reavaliação ainda está a decorrer no entanto, de acordo com a Pfizer, “os médicos devem estar conscientes da possível ocorrência de sintomas depressivos em pacientes que estão a ser submetidos a um processo de cessação tabágica, com ou sem tratamento, e deveriam advertir os pacientes para tal realidade”.
A notícia saltou para as paginas dos jornais depois de uma avaliação preliminar, realizada no mês passado pela FDA, ter indicado que “muitos dos casos relatados reflectem novos indícios de humor depressivo, ideias suicidas, e alterações nas emoções e comportamentos, dias ou semanas depois do inicio do tratamento com Champix”.
O medicamento revelou-se um sucesso desde o seu lançamento no mercado norte-americano, em Agosto de 2007, tendo gerado vendas no valor de 167,7 milhões de euros no terceiro trimestre do ano. A entrada do Champix no mercado europeu ocorreu no final do mês de Setembro deste ano.
Marta Bilro
Fonte: Pharma Times, Farmacia.com.pt, Infarmed.
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