domingo, 17 de junho de 2007

Pânico afecta 3% da população mundial

A perturbação de pânico, caracterizada por um elevado grau de ansiedade, preocupações exageradas e um forte medo de não corresponder às expectativas dos outros, atinge quase três por cento da população mundial, na sua maioria jovens, com especial prevalência nas mulheres.

Este tipo de perturbações pode levar as pessoas a “não querer sair de casa, não ir trabalhar, não ter relações sociais”, explica Ricardo Gusmão, psiquiatra no Hospital de S. Francisco Xavier.

O isolamento surge da vergonha pela incompreensão da doença, uma vez que o seu diagnóstico é difícil, sendo em muitos casos confundida com a depressão.

Quando se regista uma crise, o sistema emocional fica muito instável, “há a ideia de que estão a falhar enquanto pessoas, profissionais ou até como pai e mãe e de que toda a gente se apercebe disso”, nota Marta Pavoeiro de Sousa, psicóloga clínica do Serviço de Apoio Psicológico e Psicoterapia (SAPP).

Os sintomas associados à perturbação de pânico são vários. Tonturas, náuseas, medo de morrer, palpitações ou ritmo cardíaco acelerado, dor de cabeça e sensações de falta de ar, são alguns dos mais comuns, bem como a sensação de terror ou irrealidade.

Inês de Matos

Fonte: Correio da Manhã

1 comentário:

ptcp disse...

Boa forma de abordar o tema suscitado pelo correio da manhã.