Os dados avançados pelo portal indicam que existem mais de 100 casos relacionados com patentes de produtos farmacêuticos a decorrer actualmente nos EUA. O valor de mercado correspondente à totalidade dos produtos envolvidos aproxima-se dos 1,53 mil milhões de euros (85 mil milhões de rupias). Desses 100 processos, 30 dizem respeito a empresas indianas, nos quais a violação de patentes se refere a fármacos como o Aciphex (rabeprazole, comercializado em Portugal pela Janssen-Cilag como Pariet), o Allegra (fexofenadina, comercializado em Portugal pela Marion Merrell como Telfast), o Biaxin XL (claritromicina, comercializado em Portugal pela Higiene Pharma como Cadol, pela Farmoz como Ciclinil ou pela Abbott como Klacid), o Eloxatin (Oxaliplatina, comercializado em Portugal pela Sanofi-Aventis), e o Nexium (Esomeprazol, comercializado em Portugal pela AstraZeneca).
Na lista de farmacêuticas envolvidas em casos de infracção de patentes nos EUA figuram a Dr Reddy's, a Ranbaxy, a Lupin, a Sun Pharma, a Dabur Pharma, a Glenmark, a Orchid Chemicals e a Pharmaceuticals and Wockhardt. A Dr Reddy's ocupa o topo da tabela, com 10 processos pendentes, seguida da Ranbaxy, com oito, da Sun Pharma, com seis, e da Lupin, com quatro. Os mais recentes litígios referentes a uma infracção de patente envolvem as acusações da Novartis contra a Dr Reddy's devido ao Loprel (amlodipina+benazepril) e o processo da Sepracor e da Universidade do Massachussetts contra a Glenmark que envolve a patente do Clarinex (desloratadina).
O mercado do Zyprexa (olanzapina), pelo qual se batem a Eli Lilly e a Dr Reddy’s, está avaliado em mais de 72 milhões de euros (4 mil milhões de rupias), enquanto o do Eloxatin, disputado entre a Sanofi Aventis e a Dabur Pharma atinge os 36 milhões de euros (2 mil milhões de rupias). O Effexor (venlafaxina), actor principal da luta judicial entre a Lupin e a Wyeth, tem um valor de mercado que ronda os 45 milhões de euros (2,5 mil milhões de rupias).
Confrontado acerca da situação, um porta-voz da Ranbaxy afirmou que “ter acesso ao mercado faz parte e é uma parcela das empresas de genéricos”. De acordo com este responsável, “as versões genéricas são sempre uma estratégia da empresa para entrar no mercado”.
Marta Bilro
Fonte: Pharmabiz.com.
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