sexta-feira, 24 de agosto de 2007

REPORTAGEM

Farmadrive permite comprar medicamentos dentro do carro
Portugal na vanguarda da dispensa de fármacos


Ainda não é um cenário comum em Portugal, mas já há alguns estabelecimentos de dispensa de medicamentos em território nacional dotados de um sistema que permite ao doente dirigir-se à farmácia e, sem sair do carro, ao estilo dos velhos cinemas “drive in” ou dos mais recentes restaurantes de “fast-food”, proceder à compra dos fármacos de que necessita sem sair do carro. O conceito Farmadrive começa a ser uma realidade...

Lisboa, Cascais, Braga e mais recentemente Vila Nova de Gaia (onde funciona a maior farmácia do nosso país, com uma área de cerca de 600 metros quadrados) e Coimbra são as cinco cidades portuguesas que, segundo conseguiu apurar o farmacia.com.pt, já se encontram servidas por um dos mais modernos sistemas de atendimento ao público. Na Farmácia da Liga das Associações de Socorros Mútuos de Gaia, a vanguarda atinge um ponto ainda mais elevado, permitindo a disponibilização dos produtos ao utente através do sistema ProLog, que consiste num automatismo que distribui os medicamentos pedidos ao balcão pelos vários farmacêuticos de serviço, encaminhando-os para uma caixa, de onde passam, sem a intervenção dos profissionais, para um tapete rolante que se encarrega de os levar até junto de quem os pediu.
A inovação liberta os farmacêuticos para um atendimento mais personalizado dos seus clientes, tendo o ProLog tornado exequível também o Farmadrive, um posto de recepção das encomendas localizado num ponto de contacto com o exterior, quase sempre nas traseiras do estabelecimento, onde o utente pode dirigir-se de automóvel e, sem necessidade de sair da viatura, apresentar o receituário e ver a sua pretensão atendida. A modernidade parece ser a palavra de ordem no sector farmacêutico, tendo a Associação Nacional de Farmácias apostado na inovação daqueles espaços como forma de os promover enquanto locais de saúde. A ideia do Farmadrive não difere muito da utilizada já em várias cadeias de “fast-food”: o utente dirige-se de carro a um guiché, onde entrega a lista de produtos que quer adquirir, e depois é atendido como se estivesse ao balcão de um estabelecimento de farmácia tradicional.

Carla Teixeira
Fonte: Farmácia da Liga, «Jornal de Notícias», «O Primeiro de Janeiro», Associação Nacional de Farmácias

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