A farmacêutica Johnson & Johnson decidiu processar a Cruz Vermelha Americana, acusando-a de vender os direitos de utilização do conhecido símbolo desta instituição de solidariedade, violando assim o acordo assinado pela fundadora da instituição em 1865, onde esta cedia a utilização exclusiva do símbolo aos medicamentos e produtos químicos e cirúrgicos da empresa.
«Após mais de um século de forte cooperação na utilização da marca comercial Cruz Vermelha… estamos desiludidos por saber que a instituição começou uma campanha para licenciar a marca com fins comerciais», informou em comunicado a farmacêutica.
O processo judicial surge depois de a Cruz Vermelha Americana ter decidido ceder os direitos de utilização do símbolo, a empresas que comercializam produtos como luvas cirúrgicas, corta-unhas, pentes e escovas de dentes, à venda nas grandes superfícies comerciais norte-americanas.
Reagindo ao processo movido pela Johnson & Johnson, a Cruz Vermelha norte-americana alega que os produtos são destinados à saúde e segurança de crianças e que os lucros obtidos com as suas vendas revertem para projectos de ajuda de emergência.
Apesar de ter sido adoptado pelo Comité Internacional da Cruz Vermelha em 1863, o símbolo apenas foi reconhecido pelo Congresso norte-americano em 1900. Entretanto, já a Johnson & Johnson utilizava o símbolo como marca comercial nos seus pensos rápidos e produtos para bebé há 3 anos.
Inês de Matos
Fonte: Sol
sábado, 11 de agosto de 2007
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