O Ministro da Saúde rejeita os números recentemente divulgados pelo Diário de Notícias e que dão conta da existência em Portugal de 15 a 20 mil diabéticos em risco de cegueira devido a atrasos nos tratamentos. Correia de Campos disse esta terça-feira, em Gaia, que os dados “não são verdadeiros”.
As afirmações do matutino relativas ao tempo de espera indicado para as consultas de diabéticos - um ano para ir à consulta e, mais tarde, alguns meses para receber um tratamento laser – são também desmentidas pelo responsável.
«Isso depende muito das administrações regionais de saúde (ARS)», disse Correia de Campos, apontando o caso da ARS do Centro, onde «a espera é mínima».
O ministro falava à entrada para uma conferência sobre gestão sistemas de saúde, no âmbito de um curso sobre esta especialidade promovido conjuntamente pelo Hospital Geral de Santo António (Porto), a Harvard Medical Internacional (Estados Unidos) e a Universidade de Lausanne (Suíça).
Durante a conferência, que se realizou à porta fechada, o ministro disse apenas ter intenção de falar sobre a evolução do Serviço Nacional de Saúde “nos últimos dois anos e meio, que tem sido positiva, com melhorias tanto em termos de saúde financeira como de ganhos de saúde para os utentes”.
Marta Bilro
Fonte: Diário Digital, Lusa.
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