sexta-feira, 16 de novembro de 2007

É a maior e mais conhecida companhia farmacêutica nacional
Grupo Bial lidera área de I&D em Portugal


É um nome incontornável quando se fala do sector farmacêutico em Portugal. Com 80 anos de actividade, soma e segue na conquista da confiança dos médicos, dos farmacêuticos e dos cidadãos, e assume-se agora, de acordo com um «ranking» do Ministério da Ciência, como o maior investidor nacional na área da investigação e do desenvolvimento no sector da Saúde, ao disponibilizar anualmente 20 por cento da sua facturação para aquele objectivo.

Com sede em São Mamede do Coronado, no concelho da Trofa, e filial em Bilbau, o Grupo Bial figura em primeiro lugar na lista elaborada pelo ministério de Mariano Gago, que dá conta das 50 empresas portuguesas que, ao longo de 2005, mais se destacaram pelo seu nível de investimento em I&D. A relação divulgada pela tutela resulta de uma auscultação feita a mais de cinco mil empresas, sendo a Bial a mais bem posicionada nesse universo, em matéria de investimento. Reagindo à notícia o Grupo Bial emitiu um comunicado em que atesta a sua aposta naquela área, que se traduz num “investimento anual de 20 por cento da sua facturação”, que segundo a empresa corresponde a uma verba de cerca de 20 milhões de euros por ano.
Na vanguarda da investigação farmacêutica em Portugal, a Bial está a desenvolver o primeiro medicamento de raiz e patente nacional, que espera poder disponibilizar para o mercado já em 2009. Trata-se de um novo anti-epiléptico que já foi registado pela Organização Mundial de Saúde como eslicarbazepina, e que está a ser alvo da atenção dos técnicos e investigadores do laboratório luso desde há 13 anos. Tendo em conta a “eficácia, boa tolerabilidade e comodidade posológica” do medicamento, a Bial salienta, em comunicado, que os ensaios clínicos entretanto realizados a este fármaco dão boas razões para acreditar no seu sucesso, e adianta que está ainda a desenvolver outros produtos farmacêuticos, designadamente nas áreas do sistema nervoso central, do sistema cardiovascular e da alergologia, que a empresa elege como áreas preferenciais da sua actividade, no sentido de, a breve trecho, fornecer soluções terapêuticas para um leque variado de patologias.
Presente actualmente em cerca de três dezenas de países, de quatro continentes, o grupo farmacêutico português detém, além dos Laboratórios Bial, sucursais com as designações Medibial, Bialfar, Bialport, Bial Aristegui, Medimport e Medangol, e assume, como adianta na sua página online, em http://www.bial.com/, que hoje “assume a investigação e o desenvolvimento como áreas estratégicas para a expansão e a autonomia do grupo”. Nos seus dois centros de investigação e desenvolvimento, na Trofa e em Bilbau, trabalham hoje diversas equipas de técnicos internacionais, num total de 87 pessoas, “totalmente dedicados à procura de soluções terapêuticas que possam representar novos avanços” no tratamento de várias doenças.

Carla Teixeira
Fonte: «O Primeiro de Janeiro», site da Bial, comunicado da empresa

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