Laboratórios Abbott divulga estudo no «Journal of Pediatrics»
Synagis reduz sibilâncias recorrentes nos bebés
Um estudo divulgado na edição deste mês da revista «Journal of Pediatrics» atesta que a profilaxia com o Synagis (palivizumab), produzido e comercializado pela firma farmacêutica Abbott, poderia reduzir para cerca de metade a ocorrência recorrente de sibilâncias – ruídos resultantes da passagem do ar pelas vias respiratórias, pos causa de inflamações ou espasmos musculares – nos bebés prematuros.
De acordo com os dados da investigação desenvolvida por especialistas do serviço de Neonatologia do Hospital Clínico de Barcelona, as crianças prematuras nascidas sem doença pulmonar crónica a quem foi administrado aquele fármaco da Abbott revelaram uma incidência de sibilâncias 49 por cento inferior à dos bebés que não receberam o Synagis. O ensaio clínico, que teve dois anos de duração, aferiu ainda que a detecção daquele problema pelo médico assistente desce 51 por cento nas crianças sujeitas ao tratamento com o medicamento.
Normalmente o diagóstico desta doença exige várias consultas e exames até que o seu médico perceba a razão das sibilâncias nos bebés. Xavier Carbonell, director do serviço de Neonatologia do Hospital Clínico de Barcelona e vice-presidente da Sociedade Espanhola de Neonatologia, que coordenou este estudo, explicou que esta “é uma patologia que pode ter manifestações muito leves ou muito graves”, e que nos casos mais extremos pode mesmo obrigar ao internamento do doente para receber ventilação assistida e ao uso de broncodilatadores inalados.
O Synagis consiste numa terapia biológica que integra a família dos anticorpos monoclonais que se administra mensalmente nos bebés prematuros, visando a prevenção do surgimento de infecções do tracto respiratório. A Organização Mundial de Saúde estima que o problema afecte 64 milhões de pessoas por ano em todo o mundo, das quais 160 mil acabam por morrer devido à infecção.
Carla Teixeira
Fonte: PM Farma
segunda-feira, 16 de julho de 2007
Tags:
medicamentos
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1 comentário:
Bom artigo, mas já havia sido publicado a 02 de Julho pela Isabel Marques.
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