terça-feira, 5 de junho de 2007

Associação SOS Hepatites defende criação de uma baixa médica especial

A Associação SOS Hepatites defendeu hoje, a criação de uma baixa médica especial para os doentes com hepatite B e C em tratamento.
O objectivo é que estes possam trabalhar em horário reduzido não tendo assim que, ficar em casa o dia inteiro o que pode levar à depressão, como explicou a Emília Rodrigues, responsável desta associação, á agência Lusa "Um doente em tratamento não consegue trabalhar a tempo inteiro, mas 24 horas em casa contribuem para a depressão".
A responsável defende ainda que,"A empresa ou serviço pagaria metade do salário e a Segurança social outra metade".
Isto implicará um esforço adicional pela parte do governo e a associação está a lançar uma petição para entregar ao Parlamento, que conta desde já com 1.500 assinaturas.Faltam pelo menos mais 6.000 assinaturas para cumprir o objectivo "Gostaríamos de ter 7.500 assinaturas para pôr os nossos deputados a falar das hepatites"confessou a responsável.
A petição pretende assim resolver outros problemas e injustiças.
Segundo a agência Lusa, a SOS Hepatites pretende também que os portadores de hepatite B e C tenham acesso a um seguro de vida exigido pelo banco quando pretendem comprar casa, algo que não acontece actualmente.
Uma das soluções passaria pelo aumento do preço do seguro.
Estima-se que existe em Portugal 300 mil infectados com hepatite B e outras 150 mil têm a variante C.
A Heptite B transmite-se através do sangue e das relações sexuais desprotegidas e manifesta-se através da diarreias ou olhos amarelados.O Hepatite C, transmite-se igualmente através do sangue.Toxicodependentes, reclusos e ex-reclusos,pessoas submetidas a transfusões de sangue antes de 1992 e os ex-combatentes são os grupos de risco.
Todavia, a Hepetite C não se manifesta e o cansaço é o seu único sintoma.
O rastreio das doenças consegue-se através de uma análise especifica ao sangue.
A SOS Hepatites vai lançar hoje dois livros, um sobre a hepatite B e outro sobre a C,que serão distribuídos nas escolas,câmaras municipais, prisões e aos doentes que recorrerem à associação.
A ideia é de alertar para os perigos da doença e a importância do rastreio.

Sandra Cunha

Fonte:Agência Lusa

1 comentário:

Rui Borges disse...

Interessante. Atenção com a ortografia.