A organização do sistema da alegada falsificação tinha início no armazenista que cortava as vinhetas de medicamentos cujos prazos teriam expirado, antes de serem enviados para a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos da Meia Serra. Posteriormente as vinhetas recolhidas eram enviadas aos médicos que as colocavam no receituário. Depois de entregues na farmácia, com a conivência de familiares ou amigos, as mesmas eram remetidas à Segurança Social que restituía à farmácia as respectivas comparticipações do Estado.
Em declarações à Antena1, o presidente da delegação regional da Madeira da Ordem dos Farmacêuticos, Paulo Sousa, confirmou a existência de uma investigação em curso, porém não adiantou quaisquer pormenores. “A única coisa que se confirma é que houve uma rusga policial e tanto quanto eu sei isto está em segredo de Justiça, pelo que é totalmente prematuro tirar ilações desta matéria. De qualquer forma o que lá está escrito é de uma grande gravidade, a confirmar-se”, afirmou o responsável.
O presidente da Ordem dos Médicos na Madeira, França Gomes, preferiu abster-se de comentar o assunto uma vez que ultrapassa as suas competências, ainda assim disponibilizou-se para cooperar. “Isto é uma investigação policial, quando vierem perguntar algumas coisas, então vamos estar prontos para responder”, asseverou.
Marta Bilro
Fonte: Jornal da Madeira
1 comentário:
Bom artigo.
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