terça-feira, 5 de junho de 2007

Gezmar tem resultados positivos no tratamento do cancro da mama

A Lilly Oncology, uma divisão da Eli Lilly and Company, deu a conhecer um estudo que avalia a actuação do Gemzar (R) (gemcitabina HC1 injectável) em conjunto com o paclitaxel (Taxol R) no tratamento de primeira linha e pós-cirúrgico do cancro de mama metastático. As conclusões apresentadas durante o 43º Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO, na sigla inglesa) prometem resultados animadores no tratamento pré-cirúrgico do cancro da mama.

Para os pacientes com cancro da mama no estágio II e III, a administração de Gezmar em conjunto com o tratamento habitual revelou resultados promissores. Para além disso, a farmacêutica anunciou que os testes para o estágio III estão bem encaminhados e que a substancia será avaliada como uma base quimioterapeutica para o tratamento do cancro da mama em fase inicial. Os dados apresentados hoje foram já descritos pelo director do departamento de medicina oncológica da Lilly, Allen Melemed, como fruto de um “agressivo plano de pesquisa”.

Para o vice-presidente da farmacêutica e responsável pelo departamento de investigação oncológica da Lilly Oncology, “este é um momento emocionante na investigação do cancro” porque os especialistas aproximam-se de um tratamento com características únicas. “O compromisso da Lilly em encontrar o medicamento certo, na dose apropriada e adequada a cada paciente e no momento próprio foi este ano demonstrado no ASCO”, acrescentou.

CANCRO DA MAMA EM NÚMEROS. De acordo com dados divulgados pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), diariamente são detectados 13 novos casos de cancro da mama e em Portugal morrem diariamente quatro a cinco mulheres vítimas da doença. Todos os anos há 4.200 novos casos que são detectados em Portugal e em todo o mundo 1,1 milhão de mulheres são diagnosticadas. A detecção precoce é um dos segredos para o sucesso da diminuição da mortalidade e na recuperação dos pacientes. Os estudos mais recentes demonstram que o rastreio permite reduzir a mortalidade por cancro em 30 por cento. Anualmente a LPCC realiza 130 mil mamografias em todo o país.

Marta Bilro

Fonte: PS Newswire, Revista Fator, Diário de Notícias, PM Farma