O medicamento não é actualmente comercializado em Portugal e para requisitá-lo os hospitais terão que submeter um pedido de autorização especial à Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed). Para facilitar o processo, o será brevemente concedida pelo Infarmed uma “autorização especial” a uma empresa portuguesa de forma a disponibilizar o fármaco no mercado nacional.
Vasco Maria preferiu não revelar o nome da empresa seleccionada e adiantou que existem já 12 pedidos de hospitais que pretendem encomendar o fármaco directamente a Portugal, logo que a licença seja concedida.
A substância em causa actua nos receptores da progesterona, impedindo a actuação desta hormona como estabilizadora do útero para garantir o avanço da gravidez, favorecendo a ocorrência de contracções.
O responsável máximo do Infarmed disse ainda que, até quarta feira (21 de Junho), já foram concedidas 19 autorizações especiais a hospitais que pretendem proceder à importação da pílula abortiva. De acordo com o Infarmed, o processo análise e concessão de autorizações tem sido célere, não ultrapassando os dois dias.
Marta Bilro
Fonte: Diário Digital
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