segunda-feira, 9 de julho de 2007

Farmacêuticos têm papel-chave no aconselhamento
Farmácia portátil para as férias

Independentemente do destino que se adopte e das precauções específicas a que ele possa obrigar, como a vacinação, há doenças que podem “atacar” em qualquer parte do mundo, no momento menos esperado. A inclusão de uma farmácia portátil na bagagem, nomeadamente por parte dos doentes crónicos, pode ser um acto de extrema importância e salvar-lhes a vida. O farmacêutico deve aconselhar cada doente sobre o que ele deve transportar em viagem.

Além da fuga aos horários rigorosos, do apelo ao repouso e da tentativa de dormir mais horas, a adopção de uma alimentação saudável, com ingestão de água em quantidade, e da prática regular de exercício físico, que não deve ser descurada nas férias, a Associação Nacional das Farmácias faz recomendações específicas para este período em termos de medicamentos, nomeadamente para os doentes crónicos, que devem munir-se da quantidade suficiente de fármacos para o período em que pensam ausentar-se de casa. O farmacêutico deverá ser uma importante ajuda no esclarecimento dos pacientes sobre o tipo de medicamentos e produtos que devem levar para as férias, bem como a sua correcta armazenagem.
No cálculo dessa quantidade, a ANF recomenda que seja tido em conta o número de medicamentos que toma diariamente, calculando assim quantos necessitará em todo o período de ausência, mas avisa que deve ser levada uma quantidade extra, para o caso de perder alguns, de estes se deteriorarem, ou de, por qualquer razão, ter de ficar mais tempo do que o inicialmente previsto no local de destino escolhido para as férias. Cada doente deve ainda fazer-se acompanhar de uma receita com todos os produtos de que normalmente tem necessidade, para mais facilmente poder comprá-los, se for preciso. Uma recomendação que a ANF estende a todos os viajantes, ainda que tenha particular importância nos doentes crónicos.
Os medicamentos devem ser transportados nas embalagens originais, que incluem as indicações relativas à sua correcta utilização e constituem uma forma adequada de os conservar, ao contrário dos usuais “pastilheiros”, em que fármacos de várias espécies se misturam e confundem. A farmácia portátil para férias deverá conter sempre fármacos para dar resposta a dores, alergias, constipações, problemas de digestão, diarreias e prisão de ventre, enjoos, queimaduras solares e picadas de insectos, e ainda desinfectantes para a pele (álcool, água oxigenada, soluções de iodo, gazes, algodão, adesivo, ligaduras, preservativos, termómetro, repelentes de insectos, protectores solares adequados à pele de cada membro da família e creme hidratante para o corpo destinado a aplicação em casa, depois do banho.

Carla Teixeira
Fonte: ANF, Correo Farmaceutico, revista Rotas e Destinos

Sem comentários: