sexta-feira, 20 de julho de 2007

Wyeth cresce 13% no segundo trimestre de 2007

Os resultados líquidos da farmacêutica Wyeth aumentaram 13 por cento no segundo trimestre do ano. Este crescimento fica a dever-se, principalmente, às vendas do Enbrel (Etanercept), indicado no tratamento da artrite reumatóide, e do Prevnar, uma vacina pneumocócica conjugada, um factor que leva o laboratório norte-americano a aumentar as previsões para 2007.

De acordo com os dados revelados pela empresa, os resultados líquidos da Wyeth atingiram os 870 milhões de euros, ou 63 cêntimos por acção, dos 768,7 milhões, ou 57 cêntimos por acção, registados no mesmo período do ano anterior. Excluindo a contabilização de algumas iniciativas de produtividade, os resultados líquidos teriam chegado aos 899 milhões de euros, ou 65 cêntimos por acção.

Por sua vez, a inclusão do Prevnar e do Enbrel nos programas de imunização europeus, e o sucesso de vendas do Enbrel fora dos Estados Unidos da América (EUA), fizeram subir as receitas do laboratório norte-americano em 9,5 por cento, para os 4 mil milhões de euros. Os ganhos ajudaram a Wyeth a aumentar os lucros à medida que começa a empenhar-se nas campanhas de promoção do Lybrel e do Torisel e enquanto espera aprovação de três novos produtos.

“Tivemos um excelente primeiro semestre e estamos ansiosos por registar um óptimo ano”, salientou o director executivo da empresa Robert Essner. As receitas relativas aos medicamentos prescritos subiram 11 por cento, para os 3,45 mil milhões de euros. As vendas do Enbrel aumentaram 37 por cento, enquanto as do Prevnar não ultrapassaram os 22 por cento.

A empresa prevê um lucro anual na ordem dos 2,52 mil milhões de euros, ou 2,58 euros por acção, um pouco acima da previsão anterior que apontava para os 2,47 mil milhões de euros, ou 2,53 euros por acção.

Segundo afirmou o presidente da Wyeth, Bernard Poussot, a empresa espera lançar sete novos contraceptivos hormonais nos próximos 18 meses. Os primeiros deverão ser o Lybrel, uma pílula anticontraceptiva que permite que as mulheres deixem de ter o período menstrual, e o Torisel, para um tipo de cancro renal. No final do ano, a Wyeth deverá obter aprovação da entidade reguladora dos EUA para o Pristiq, para o Viviant, um medicamento que previne a perda de densidade óssea na menopausa, e do bifeprunox para o tratamento da esquizofrenia.

Marta Bilro

Fonte: The New York Times, Forbes.

Sem comentários: