Instalado no Laboratório de Computação Avançada da UC, onde foi concebido, através do Milipeia estão a ser desenvolvidos projectos que trabalham na simulação de proteínas, cujos estudos poderão, no futuro, ajudar à descoberta de fármacos para a cura da doença de Alzheimer ou da doença dos pezinhos, revelou o investigador Pedro Alberto, em declarações à agência Lusa.
Um dos projectos de destaque a ser auxiliado pelo supercomputador é o estudo da tomografia por emissão de positrões, já utilizada em Portugal para observar processos dinâmicos de algumas doenças, com vista ao desenvolvimento e evolução desta técnica imagiológica de aplicação clínica.
“São sistemas muito complexos, com milhares de partículas em interacção, que necessitam de muitas horas de cálculo científico”, explicou o responsável, acrescentando que “sem um sistema de cálculo desta dimensão não seria possível executar muitos destes projectos”.
Com 520 processadores, o Milipeia é o mais poderoso sistema computacional destinado a cálculo científico existente em Portugal. Disponibilizando cerca de 3,5 milhões de horas de cálculo, o supercomputador está desde Outubro ao serviço de 34 projectos científicos de sete universidades e centros de investigação portugueses.
Marta Bilro
Fonte: Diário Digital, Lusa.
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