Jonathan Brody, professor de cirurgia em Jefferson, Filadélfia, e Scott Kern, em Johns Hopkins, Baltimore, afirmam que o processo de electroforese que conseguiram desenvolver poderá “poupar milhões de dólares por ano, apenas pelo facto de acelerar os procedimentos”.
A maioria das técnicas biológicas envolvem a electroforese, o que aconteceu foi que os cientistas analisaram o ADN, mas os compostos envolvidos no processo permaneceram inalterados por 30 anos. Os investigadores alegam que o composto de lítio presente no ácido bórico da electroforese do ADN é uma solução melhorada relativamente à que é utilizada há já 30 anos.
“Um processo que normalmente demora uma hora e meia ou duas horas para ser realizado pode ser efectuado em 10 minutos”, afirmou Jonathan Brody, salientando que o novo método poderá ter um grande conjunto de aplicações que vão desde a neurociência à biologia do desenvolvimento e a vários outros campos que envolvem a análise do ADN.
“Muita da nossa ciência é abstracta e resulta de um processo de crescimento contínuo”, considera o especialista até porque é raro estar-se perante a possibilidade de “provocar um impacto em quase todos os campos da ciência de uma só vez”. Conforme explicou Brody, o processo começa a ganhar aceitação e utilização a nível internacional, tornando-se mais frequente, mas “tal como qualquer coisa na ciência demorará algum tempo para que se torne prática comum”.
Marta Bilro
Fonte: The Earth Times, Daily India, Science Daily.
Sem comentários:
Enviar um comentário