A aprovação terá sido baseada em dois ensaios clínicos de fase II que confirmaram a segurança e eficácia do medicamento, bem como num estudo de fase III que comparou a actuação do Tarceva com a de um placebo e demonstrou que 31 por cento dos doentes que tomaram o fármaco se mantinham vivos ao fim de um ano, comparativamente a 22 por cento dos pacientes que receberam o placebo.
O mesmo ensaio clínico revelou ainda que os doentes aos quais foi administrado o Tarceva apresentaram melhorias nos sintomas de tosse, dor, dificuldades respiratórias e no total das funções físicas, face ao placebo.
O Tarceva é comercializado na União Europeia desde Setembro de 2005 para tratar doentes com cancro do pulmão de células não pequenas, localmente avançado ou metastizado, após falência de pelo menos um regime de quimioterapia. Em Janeiro de 2007 o medicamento recebeu aprovação da Comissão Europeia para ser utilizado em associação com gemcitabina no tratamento de doentes com cancro pancreático metastático.
Mais de um milhão de pessoas em todo o mundo sofrem de cancro do pulmão de células não pequenas localmente avançado ou metastizado, aquele que é também o tipo mais comum de cancro do pulmão.
Marta Bilro
Fonte: Forbes, Market Watch, Reuters, Infarmed, Farmacia.com.pt.
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