A Abbott vai contribuir com um composto que restaura o processo natural de morte das células cancerígenas e de um outro que impede o fornecimento de sangue aos tumores. Por sua vez, a Genentech contribui com a sua experiência no desenvolvimento e comercialização de fármacos, revelaram as empresas num comunicado. A farmacêutica norte-americana não adiantou os detalhes financeiros do acordo. As duas substâncias, ABT-263 e ABT-869, estão actualmente a ser submetidas a ensaios clínicos de Fase I em vários tipos de tumores. Os ensaios de Fase II deverão ter início ainda este ano.
Caso seja aprovado, as empresas irão promover o fármaco em conjunto nos Estados Unidos da América, enquanto a Abbott publicitará o tratamento no exterior. A farmacêutica não possui qualquer medicamento anti-cancerígeno, destacando-se no campo do tratamento para a artrite através do Humira (adalimumab). John Leonard, vice-presidente do departamento de pesquisa e desenvolvimento da Abbott, referiu que a empresa acredita que esta cooperação ajudará o laboratório a “construir um franchise de oncologia de classe mundial”.
A Genentech, também parceira da farmacêutica suíça Roche, é a maior produtora de medicamentos anti-tumor, cujas vendas ascenderam aos 4 mil milhões de euros no ano passado. Ambas as empresas estão atentas às possibilidades oferecidas por um mercado de fármacos anti-cancerígenos que em 2010 deverá duplicar para os 49 mil milhões de euros, de acordo com previsões da IMS Health Inc., uma empresa norte-americana de estudos de mercado.
Os medicamentos estão a mais de cinco anos de poderem ser submetidos à aprovação da Administração Norte-Americana dos Alimentos e Fármacos (Food and Drug Administration) para serem utilizados em doentes.
Marta Bilro
Fonte: Firts World, Bloomberg, Business Week, Chicago Tribune.
1 comentário:
EXCELENTE!!
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