quarta-feira, 27 de junho de 2007

ADSE custa 854,8 milhões de euros

Os custos da ADSE – Direcção-Geral de Protecção Social dos Funcionários e Agentes da Administração Pública – aumentaram 1,8 por cento, em 2006, chegando aos 854,8 milhões de euros, sendo que 46 por cento destes correspondem a cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Os gastos referentes aos cuidados de saúde prestados por instituições do SNS atingiram 393,9 milhões de euros no ano passado, mais 6,2 por cento que em 2005, resultado das novas tabelas, introduzidas a partir de Agosto, segundo o relatório de actividades da Direcção-Geral.

O subsistema ADSE suporta as despesas realizadas pelos beneficiários na aquisição de medicamentos e com cuidados de saúde, prestados por entidades do SNS e privadas.

As despesas efectuadas, pelos beneficiários da ADSE, com cuidados de saúde prestados pelos convencionados (acordos celebrados com prestadores com os quais se estabelece, entre outras normas, o preço e o co-financiamento do beneficiário) diminuíram 6,5 por cento, para 173,8 milhões de euros, e com a aquisição de medicamentos decresceram 1,7 por cento, para 176,1 milhões de euros.

O aumento dos encargos com o regime livre (beneficiários exercem o direito da livre escolha dos prestadores de cuidados de saúde, suportando a totalidade das despesas, sendo posteriormente reembolsados pela ADSE) não determina o crescimento dos custos totais, visto que representa somente 12 por cento, tendo atingido uma facturação de 102,4 milhões de euros, face aos 95,2 milhões de euros de 2005.

No ano passado foram processados 1.474.834 pedidos de comparticipações. Assim como se tem verificado nos dois anos anteriores, 91 por cento dos beneficiários receberam comparticipações inferiores a 500 euros e um pequeno grupo, constituido por 35 beneficiários, usufruiu de comparticipações superiores a 20 mil euros.

Isabel Marques

Fontes: Sol, Correio da Manhã, Diário Digital

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