Convicção da directora da Agência Espanhola do Medicamento
“É difícil avaliar a inovação nos fármacos”
A directora da Agência Espanhola do Medicamento e Produtos de Saúde (AEMPS), Cristina Avendaño, considerou ontem que actualmente é “muito difícil” estabelecer os critérios à luz dos quais um novo fármaco é tido como inovador, explicando que essa convicção resulta da avaliação de características como qualidade, segurança e eficácia que se espera dos produtos farmacêuticos, mas também do “interesse terapêutico que ele aporta”.
No âmbito dos cursos de Verão da Universidade Complutense de Madrid, Cristina Avendaño preconizou a ideia de que “qualquer novo medicamento deve incorporar um valor terapêutico acrescido”, apontando a ocorrência de casos em que, mesmo revelando uma menor eficácia, novos fármacos conseguem ser mais bem tolerados por uma maior franja da população a que são administrados. A responsável crê que a aprovação de novos medicamentos deixou de ter em conta esse aspecto, que só é valorizado na altura de fixar o preço de venda e o tipo de comparticipação pelas autoridades sanitárias do país.
Carla Teixeira
Fonte: Europa Press, PortalPharma
sexta-feira, 6 de julho de 2007
Tags:
Indústria Farmacêutica
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Muito bem. Excelente o tema.
Enviar um comentário