Resistência de chimpanzés e primatas a um retrovírus
De acordo com um estudo publicado na revista científica «Science», a vulnerabilidade do homem ao vírus da sida pode ter tido origem na resistência do corpo humano a um retrovírus que infectou chimpanzés e outros primatas há três ou quatro milhões de anos.
A investigação dos cientistas do centro de pesquisa Hutchinson mostrou que, “ao longo da evolução dos primatas, a imunidade a este vírus, (chamado Pan troglodytes endogenous retrovirus ou PtERV1), “pode ter-nos tornado mais vulneráveis ao vírus da sida.”
Liderado pelo biologista Michael Emerman, o grupo de investigadores reconstituiu parte do genoma do retrovirus PtERV1, o que, revelou que a defesa antiviral humana contra este patogénio depende de um gene chamado TRIM5a.
“O TRIM5a produz uma proteína que neutraliza e destrói o PtERV1 impedindo que este consiga produzir cópias de si mesmo, apesar de não ser eficaz na defesa do organismo humano contra outros retrovírus actuais, entre eles o VIH/sida”, explicam os cientistas à «Science»
“Esta evolução tornou os humanos mais vulneráveis ao VIH/sida”, sintetizou Michael Emerman, frisando que “o gene antiviral apenas consegue combater um vírus de cada vez.”
Raquel Pacheco
De acordo com um estudo publicado na revista científica «Science», a vulnerabilidade do homem ao vírus da sida pode ter tido origem na resistência do corpo humano a um retrovírus que infectou chimpanzés e outros primatas há três ou quatro milhões de anos.
A investigação dos cientistas do centro de pesquisa Hutchinson mostrou que, “ao longo da evolução dos primatas, a imunidade a este vírus, (chamado Pan troglodytes endogenous retrovirus ou PtERV1), “pode ter-nos tornado mais vulneráveis ao vírus da sida.”
Liderado pelo biologista Michael Emerman, o grupo de investigadores reconstituiu parte do genoma do retrovirus PtERV1, o que, revelou que a defesa antiviral humana contra este patogénio depende de um gene chamado TRIM5a.
“O TRIM5a produz uma proteína que neutraliza e destrói o PtERV1 impedindo que este consiga produzir cópias de si mesmo, apesar de não ser eficaz na defesa do organismo humano contra outros retrovírus actuais, entre eles o VIH/sida”, explicam os cientistas à «Science»
“Esta evolução tornou os humanos mais vulneráveis ao VIH/sida”, sintetizou Michael Emerman, frisando que “o gene antiviral apenas consegue combater um vírus de cada vez.”
Raquel Pacheco
Fonte: Science
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