sexta-feira, 22 de junho de 2007

A falta de sono

Para podermos enfrentar um novo dia, devemos dormir um sono profundo e relaxado, pois só assim conseguimos recuperar energias, no entanto, muitas vezes somos assombrados pela insónia.
A insónia é uma perturbação do sono, que se traduz frequentemente por queixas de sono insuficiente, em termos quantitativos ou qualitativos, e que provoca alterações na qualidade do descanso do indivíduo.
"As causas da insónia podem dividir-se em primárias ou secundárias. Às primárias estão associadas doenças psiquiátricas ou de outra índole. Nas secundárias, as origens podem estar ligadas a factores ambientais ou à ingestão de substâncias químicas", avisa o Dr. Patrício Leite, médico especialista em Medicina Geral e Familiar. Ainda relativamente às insónias secundárias, as causas são muito variadas.
Existem vários factores, que provocam este tipo de problemas, entre eles, podemos enumerar: o ruído, o excesso de luz no sitio onde dormimos, os hábitos higiénicos, o sedentarismo os horários de trabalho e lazer, o abuso de café, álcool e tabaco.
"É frequente uma pessoa adulta vir à consulta de Clínica Geral e referir que todas as noites tem dificuldade em adormecer, por vezes permanecendo acordada na cama mais de duas horas. Diz ainda que no dia seguinte se sente muito cansada, com dificuldades em realizar o seu trabalho, habitualmente esquecendo-se das coisas, ou seja, com uma sonolência diurna acentuada", explica Patrício Leite, relembrando as principais queixas das pessoas, que sofrem deste distúrbio.

40% da População Afectada

Em Portugal, cerca de 40% da população sofre deste tipo de problema. Mas este número alarmante depende de dois factores: da sensibilidade do médico para diagnosticar a perturbação do sono e da gravidade da situação individual.
Patrício Leite esclarece que "a prevalência na população dos 15 aos 44 anos permanece razoavelmente estável. Com o avanço da idade, verifica-se que a quantidade de sono por noite diminui, mantendo-se assim até à terceira idade. No entanto, a diminuição da quantidade de sono, por noite, não significa automaticamente uma perturbação do sono".
A duração da perturbação do sono depende de tudo o que lhe está ligado. Quando se trata de uma insónia primária, associada a doença crónica, naturalmente persiste. Quando associada a factores ambientais, externos, a mudança do ambiente fará cessar a insónia

1 comentário:

Rui Borges disse...

Não faz referência a qualquer fonte.