Mais de 80 por cento das inquiridas mostraram-se dispostas a substituir os seus produtos de beleza actuais por um com ingredientes naturais baseados em plantas de cultivo biológico. As mulheres mais favoráveis a esta mudança encontram-se na faixa etária entre os 35 e os 44 anos.
Um questionário semelhante realizado com mulheres francesas revelou que estas estão menos interessadas do que as espanholas na aplicação da fitoterapia de qualidade à cosmética. De acordo com o estudo, apenas 54 por cento das mulheres francesas preferia um cosmético natural a um químico e 43 por cento demonstravam-se dispostas a trocar o que utilizavam.
“As plantas medicinais representaram uma parte da cosmética durante muitos anos, mas a exigência de uma certificação de controlo de qualidade destes produtos deve ser semelhante à dos fármacos de origem natural”, refere Concha Navarro, professora de Farmacologia na Universidade de Granada, e presidente do INFITO. Actualmente, o Ecocert é o único certificado reconhecido pela União Europeia que assegura que a fórmula contém ingredientes naturais de origem biológica e que produção respeita o meio ambiente.
Pelos seus conhecimentos, o farmacêutico é quem melhor pode aconselhar a utilização destas substâncias. “As plantas medicinais têm muitas aplicações terapêuticas e cosméticas para a pele e, tal como acontece com os medicamentos elaborados a partir de plantas medicinais, o farmacêutico pode ser um bom conselheiro no que diz respeito a estes cosméticos que contêm extractos ou compostos obtidos a partir das mesmas substâncias”, sublinha a professora catedrática.
Marta Bilro
Fonte: PM Farma
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