quarta-feira, 6 de junho de 2007

Financiamento pública para a Esclerose múltipla

O presidente da Entidade Reguladora da Saúde, Álvaro Almeida disse à Lusa, que entregou ao Governo um documento, com base num estudo, que prova que os doentes de esclerose múltipla, deveriam ter os memos benefícios que os doentes com VIH/Sida: “estudo com o objectivo de avaliar o acesso dos doentes com esclerose múltipla (EM) a consultas externas nos hospitais do SNS (Serviço Nacional de Saúde) e cujo tratamento origina perdas financeiras elevadas para o hospital”
A esclerose múltipla é uma doença, que provoca a incapacidade e atinge pessoas entre os 20 e os 40, com maior incidência nas mulheres, com um tratamento intensivo, que custa muito dinheiro ao próprio doente.
A ERS chegou a estes resultados na avaliação, até Abril, nos hospitais dos custos de cada doente, e para Álvaro Almeida o problema é “o sistema de remuneração das consultas externas”, em que os hospitais pagam 75% do custo final.
Em Portugal há cerca de 5.000 pessoas com EM, das quais 3.500 estão a ser tratadas.
Os hospitais tem o seu maior custo nos medicamentos. A ERS fez este estudo, «com base em elementos fornecidos pelo departamento financeiro de um hospital central» referentes a 2005, em que 10.150 para medicação, podendo o hospital receber cerca de 3.000 euros.
O Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla (GEEM), citado pela ERS, avisa que “o Estado português gasta anualmente pelo menos cerca de 35 milhões de euros” a tratar esses doentes.

Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital/Lusa

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