quarta-feira, 6 de junho de 2007

MabThera aumenta a sobrevivência nos doentes com Linfoma de Não-Hodgkin


A Roche apresentou, num congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago, dados que demonstram que o medicamento MabThera aumenta significativamente a sobrevivência nos pacientes que sofrem de Linfoma de Não-Hodgkin (LNH), em comparação com o tratamento unicamente com quimioterapia.


Na fase final do estudo do MabThera foi efectuada uma análise, tendo os resultados demonstrado que 53 por cento dos pacientes com Linfoma de Não-Hodgkin agressivo, a quem foi administrado o medicamento da Roche combinado com quimioterapia, ainda estavam vivos sete anos depois, em comparação com os 36 por cento dos pacientes que só fizeram quimioterapia. Isto significa que por cada 100 pacientes com a forma agressiva de LNH mais 17 pacientes estavam vivos, passados sete anos, devido ao MabThera. A taxa de remissão nos pacientes que receberam o tratamento com MabThera foi de 52 por cento, enquanto que a percentagem dos que só fizeram quimioterapia foi de 29 por cento. As remissões acima dos cinco anos são geralmente consideradas como estando curadas.


Este estudo demonstra claramente que a adição de MabThera ao tratamento cura mais pacientes com Linfoma de Não-Hodgkin agressivo do que a quimioterapia sozinha. Os benefícios do MabThera são independentes da idade do paciente, até mesmo em pacientes mais idosos, visto terem sido verificados benefícios em todas as faixas etárias, tendo ainda sido verificados mesmo em pacientes com características de alto risco.


O resultado deste estudo, apresentado à ASCO, sublinha o impacto notável que o MabThera tem tido no LNH agressivo, tendo já salvo milhares de vidas. O MabThera continua a prolongar e reconstruir a vida de pacientes com LNH agressivo. Sete anos depois, mais de metade dos pacientes que tomaram MabThera ainda estão vivos, oferecendo a esperança de cura a outros milhares.


O Linfoma de Não-Hodgkin afecta cerca de um milhão de pessoas em todo o mundo, representando 85 por cento dos linfomas e a sua incidência está a aumentar. Estima-se que cerca de 360 000 pessoas morrem todos os anos por causa desta doença. Aproximadamente 40 por cento dos pacientes com LNH apresenta uma forma agressiva da doença que, se não for tratada, é normalmente fatal num período de seis meses.


Contrariamente ao que se pensa, actualmente muitos linfomas podem ser curados ou controlados de forma eficaz, desde que detectados a tempo, proporcionando sobrevivências longas. Contudo, em situações mais graves, para a cura pode ser necessário o recurso ao transplante de medula óssea.

O que é um linfoma
Linfoma é um termo utilizado para designar qualquer tumor no sistema linfático. O sistema linfático faz parte do sistema imunitário do corpo e é composto por uma rede complexa de órgãos linfáticos, a medula óssea e o baço.
O sistema linfático é preenchido com um líquido chamado linfa, que contém nutrientes, desperdícios e as células brancas do sangue (linfócitos) que circulam por todo o corpo.
Quando os linfócitos se desenvolvem anormalmente, podem originar tumores.
Os linfomas não são contagiosos nem hereditários.

Isabel Marques

First Word, Site da Associação Portuguesa Contra a Leucemia., www.mabthera.com, www.forbes.com, www.roche.com

1 comentário:

Rui Borges disse...

Boa notícia mas necessita de ser encurtada para não mais de 4 parágrafos. A construcção das frases pode ser melhorada.

Pode corrigir e recolocar o seu artigo acrescentando "Reposição" no título.