quinta-feira, 14 de junho de 2007

Autarquias do Médio Tejo divididas

A reorganização das urgências no Centro Hospitalar do Médio Tejo não consegue unir os autarcas, com Abrantes a considerar “inaceitáveis” negociações do Ministério da Saúde com Tomar e Torres Novas, e estes apenas lamentam esta tomada de posição.
A proposta apresentada em Outubro, pelo Ministério da Saúde para a reestruturação das urgências hospitalares, faria com que o hospital de Abrantes ficasse com uma Urgência Médico-Cirúrgica e os de Torres Novas e Tomar de uma Unidade Básica de Urgência (UBU).
O presidente do Conselho de Administração da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), António Branco, disse à Lusa que os municípios de Tomar e Torres Novas desconfiaram deste documento e pediram esclarecimentos.
António Branco, no entanto, acredita que os autarcas deveriam era ficar preocupados com o facto de não existir uma unidade de cuidados intensivos e que por outro lado “os hospitais de Tomar e Torres Novas terão novas respostas na área das cirurgias”.
“O que é mais pesado em termos de tecnologia fica em Abrantes, o que não quer dizer que os outros não respondam a algumas situações e que outras sejam desconcentradas”, disse António Branco, dando falando da especialidade de otorrino, que deverá passar a funcionar também em Tomar, ”porque a capacidade cirúrgica de Abrantes não se tem revelado suficiente”.



Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital / Lusa

Sem comentários: