quinta-feira, 14 de junho de 2007

Governo responsabilizado por morte de mulher

O município alentejano de Vendas Novas responsabilizou o governo pela morte de uma mulher de 51 anos, vítima de uma paragem cardio-respiratória devido “à ausência de assistência médica necessária e em tempo útil”, isto acontece após o fecho das urgências da cidade.
A edição do Correio da Manhã, a mulher morava perto das urgências de Vendas Novas, mas morreu a caminho do Hospital de Évora, a cerca de 50 quilómetros de distância de Vendas Novas, embora os bombeiros tivessem feito de tudo para conseguir que a mulher sobrevivesse.
Em comunicado divulgado, a autarquia responsabiliza politicamente o governo e o ministro da Saúde pela morte da mulher, devido ao encerramento das urgências no centro de saúde da cidade a 28 de Maio último.
Contactada pela agência Lusa, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, através do porta-voz, Mário Simões, lamentou a morte da mulher e contesta o “aproveitamento de uma situação dramática para os mais diversos fins”.
“A ARS reserva-se o direito de responsabilizar o presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas pelas afirmações demagógicas que tem vindo a proferir”, referiu o mesmo porta-voz.
Mário Simões disse ainda que “não se deve associar este infeliz acontecimento” com o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP), isto porque a morte da mulher “ocorreu no período de funcionamento do centro de saúde”.


Juliana Pereira
Fonte: Diário Digital / Lusa

1 comentário:

ptcp disse...

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