quinta-feira, 14 de junho de 2007

Candidato à Ordem dos Médicos quer defender Serviço Nacional de Saúde

O candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Leão, assumiu hoje a defesa do Serviço Nacional de Saúde como um dos princípios em que assenta a sua candidatura.

«A Ordem dos Médicos deve defender o Serviço Nacional de Saúde, no contexto do Sistema Nacional de Saúde, enquanto elemento estruturante e decisivo da solidariedade e coesão social, de protecção dos doentes, de promoção da qualidade do exercício da medicina e de diferenciação técnica dos médicos, através de carreiras médicas», afirmou o candidato.

Ainda na apresentação do seu programa de candidatura para as eleições agendadas para Dezembro, Miguel Leão considerou ainda que o bastonário «deve ser o porta-voz de uma equipa nacional de governo da Ordem dos Médicos, assente no Conselho Nacional Executivo».

Por outro lado, o candidato defendeu que a ordem deve «agir no pressuposto que a defesa dos doentes implica a defesa dos médicos e que a defesa dos médicos implica a defesa dos doentes».

Nesse sentido, propõe-se apresentar, caso seja eleito, entre outras medidas, uma proposta definidora de Acto Médico, adoptando a formulação da União Europeia de Médicos Especialistas.

A promoção da unidade entre as organizações representativas dos médicos, revitalizando o Fórum Médico, é outro dos objectivos de Miguel Leão, para quem a Ordem dos Médicos também deve assumir-se como «entidade reguladora, acreditadora e certificadora da qualidade do exercício da medicina».

Da mesma forma, a Ordem deve também, na perspectiva de Miguel Leão, ser a entidade que «regula, certifica e promove a formação médica pós-graduada».

O candidato a bastonário defende ainda uma «concertação estratégica com as instituições de ensino médico pré-graduado».

A nível interno, Miguel Leão defende que a Ordem dos Médicos exerça uma «acção disciplinar universal, de forma transparente e com independência" e crie "mecanismos de solidariedade e protecção aos médicos».

Entre os princípios em que assente a sua candidatura a bastonário, Miguel Leão defendeu ainda a necessidade da Ordem dos Médicos «tomar a iniciativa de propor junto do poder legislativo a revisão do estatuto e de proceder à modificação do Código Deontológico».

Nuno Oliveira Jorge

Fonte: Lusa

1 comentário:

ptcp disse...

Não lhe parece que este artigo é muito semelhante ao publicado pela Lusa e seus parceiros? Nunca foi permitido aos jornalistas que trabalham connosco copiar os artigos publicados por outras entidades. A situação do plágio foi bem descrita no aviso da semana passada.