O candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Leão, assumiu hoje a defesa do Serviço Nacional de Saúde como um dos princípios em que assenta a sua candidatura.
«A Ordem dos Médicos deve defender o Serviço Nacional de Saúde, no contexto do Sistema Nacional de Saúde, enquanto elemento estruturante e decisivo da solidariedade e coesão social, de protecção dos doentes, de promoção da qualidade do exercício da medicina e de diferenciação técnica dos médicos, através de carreiras médicas», afirmou o candidato.
Ainda na apresentação do seu programa de candidatura para as eleições agendadas para Dezembro, Miguel Leão considerou ainda que o bastonário «deve ser o porta-voz de uma equipa nacional de governo da Ordem dos Médicos, assente no Conselho Nacional Executivo».
Por outro lado, o candidato defendeu que a ordem deve «agir no pressuposto que a defesa dos doentes implica a defesa dos médicos e que a defesa dos médicos implica a defesa dos doentes».
Nesse sentido, propõe-se apresentar, caso seja eleito, entre outras medidas, uma proposta definidora de Acto Médico, adoptando a formulação da União Europeia de Médicos Especialistas.
A promoção da unidade entre as organizações representativas dos médicos, revitalizando o Fórum Médico, é outro dos objectivos de Miguel Leão, para quem a Ordem dos Médicos também deve assumir-se como «entidade reguladora, acreditadora e certificadora da qualidade do exercício da medicina».
Da mesma forma, a Ordem deve também, na perspectiva de Miguel Leão, ser a entidade que «regula, certifica e promove a formação médica pós-graduada».
O candidato a bastonário defende ainda uma «concertação estratégica com as instituições de ensino médico pré-graduado».
A nível interno, Miguel Leão defende que a Ordem dos Médicos exerça uma «acção disciplinar universal, de forma transparente e com independência" e crie "mecanismos de solidariedade e protecção aos médicos».
Entre os princípios em que assente a sua candidatura a bastonário, Miguel Leão defendeu ainda a necessidade da Ordem dos Médicos «tomar a iniciativa de propor junto do poder legislativo a revisão do estatuto e de proceder à modificação do Código Deontológico».
Nuno Oliveira Jorge
Fonte: Lusa
quinta-feira, 14 de junho de 2007
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1 comentário:
Não lhe parece que este artigo é muito semelhante ao publicado pela Lusa e seus parceiros? Nunca foi permitido aos jornalistas que trabalham connosco copiar os artigos publicados por outras entidades. A situação do plágio foi bem descrita no aviso da semana passada.
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