Vantagem para doentes de Alzheimer
Cientistas do Fraunhofer Institute for Biomedical Technology, na Alemanha, estão a desenvolver, com sucesso, uma nova terapêutica baseada num dispositivo oral. Trata-se de implante dentário que liberta doses diárias de medicação, consoante as necessidades do paciente.
«Intellidrug» é o nome do dispositivo oral – pequeno o suficiente – para ser inserido dentro de dois molares artificiais que são colocados na parte de trás da boca.
Este implante dentário já foi testado com sucesso em porcos, estando previsto o começo dos testes humanos, no segundo semestre de 2007, e a chegada ao mercado dentro de três anos.
De acordo com a equipa alemã, “o aparelho é programado para libertar a droga (medicamentos) que se dissolvem com a saliva e que, depois, são absorvidos através das paredes das bochechas, de uma forma mais eficaz comparativamente com a toma oral tradicional.”
Informando que os medicamentos são libertados “mesmo quando a pessoa está a dormir”, os investigadores consideram que o “dente artificial” pode “trazer vantagens a doentes de Alzheimer ou doentes que precisam de um controle constante da pressão arterial.”
Segundo explicaram, a peça «Intellidrug», “é alimentada por uma pequena pilha, tem dois sensores electrónicos que detectam a quantidade do fármaco libertado e registam a quantidade ainda armazenada”, adiantando que “a informação é transmitida, através de tecnologia wireless, a um médico, que pode ajustar a dose remotamente ou marcar uma consulta para repor a dose de medicamento no implante, o que terá de ser feito quinzenalmente, embora este tempo se possa alterar consoante o doente.”
Raquel Pacheco
Cientistas do Fraunhofer Institute for Biomedical Technology, na Alemanha, estão a desenvolver, com sucesso, uma nova terapêutica baseada num dispositivo oral. Trata-se de implante dentário que liberta doses diárias de medicação, consoante as necessidades do paciente.
«Intellidrug» é o nome do dispositivo oral – pequeno o suficiente – para ser inserido dentro de dois molares artificiais que são colocados na parte de trás da boca.
Este implante dentário já foi testado com sucesso em porcos, estando previsto o começo dos testes humanos, no segundo semestre de 2007, e a chegada ao mercado dentro de três anos.
De acordo com a equipa alemã, “o aparelho é programado para libertar a droga (medicamentos) que se dissolvem com a saliva e que, depois, são absorvidos através das paredes das bochechas, de uma forma mais eficaz comparativamente com a toma oral tradicional.”
Informando que os medicamentos são libertados “mesmo quando a pessoa está a dormir”, os investigadores consideram que o “dente artificial” pode “trazer vantagens a doentes de Alzheimer ou doentes que precisam de um controle constante da pressão arterial.”
Segundo explicaram, a peça «Intellidrug», “é alimentada por uma pequena pilha, tem dois sensores electrónicos que detectam a quantidade do fármaco libertado e registam a quantidade ainda armazenada”, adiantando que “a informação é transmitida, através de tecnologia wireless, a um médico, que pode ajustar a dose remotamente ou marcar uma consulta para repor a dose de medicamento no implante, o que terá de ser feito quinzenalmente, embora este tempo se possa alterar consoante o doente.”
Raquel Pacheco
Fonte: BMJ/www.intellidrug.org
2 comentários:
Boa pesquisa Sara. O artigo é muito interessante. Optámos por fármacos em vez de medicamentos, droga não é aplicado quando nos referimos a um principio activo terapêutico.
Obrigada! Apenas uma ressalva: não me chamo Sara, mas Raquel.
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